Atlético-MG

Rony, do Atlético-MG, revela período que não tinha o que comer

O futebol sempre foi uma válvula de escape para jogadores que enfrentaram grandes dificuldades na vida. Esse é o caso de Rony, atacante do Atlético-MG, que hoje brilha com a camisa alvinegra, mas precisou superar desafios inimagináveis para chegar ao topo. 

Em ótima fase no Galo, o jogador abriu o coração e revelou detalhes de sua infância marcada por privações, especialmente a fome, um obstáculo que enfrentou desde muito jovem.

Destaque no Galo e números impressionantes

Contratado pelo Atlético-MG nesta temporada, Rony rapidamente se tornou peça fundamental no esquema do time. Até o momento, o atacante disputou 10 partidas e balançou as redes seis vezes, sendo um dos protagonistas da equipe. Seu desempenho foi decisivo na goleada por 4 a 0 sobre o Deportes Iquique, pela Copa Sul-Americana, em que deixou sua marca.

Vale destacar que a adaptação do jogador ao clube tem sido rápida. “Estou muito feliz com tudo que está acontecendo comigo no Atlético. Parece que estou aqui há cinco anos”, disse o atacante, mostrando seu entrosamento com o elenco e a torcida.

Infância difícil e luta contra a fome

Apesar do sucesso atual, a trajetória de Rony foi marcada por dificuldades. Durante participação no quadro “De Carona”, da Galo TV, o jogador relembrou momentos duros de sua infância no município de Magalhães Barata, no Pará.

“Éramos uma família com poucos recursos. Minha avó faleceu, e a gente morava com ela. A minha maior guerra foi a fome, eu tinha oito, nove, dez anos, e não tinha o que comer”, revelou o atacante.

Isso porque sua realidade na infância era extremamente difícil, sem condições básicas para se alimentar diariamente. “Foi muito difícil. Eu dou ao meu filho hoje o que eu não tive na minha infância. Agradeço a Deus por me proporcionar isso. Não foi fácil”, completou, emocionando os torcedores.

Foco total em brilhar no Atlético

Sendo assim, com uma história de superação que inspira muitos, Rony segue determinado a conquistar grandes feitos no Atlético-MG. 

“O que eu mais tenho que fazer é entrar dentro de campo, jogar futebol, competir, lutar, dar carrinho, fazer gol. O importante é dar alegria aos torcedores”, concluiu.

Com isso, o atacante reforça não apenas seu compromisso com o Galo, mas também sua resiliência, mostrando que sua luta dentro e fora de campo tem sido essencial para seu sucesso no futebol.

Rafaela Ladeira

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