Paulo Vinicius Coelho em programa do Sportv - Foto: reprodução
A nova lesão de Neymar, sofrida durante o confronto entre Santos e Atlético-MG na quarta-feira (16), reacendeu o debate sobre sua condição física e se tornou peça central da coluna do jornalista PVC nesta quinta-feira (17). O camisa 10 sentiu novamente a coxa esquerda — mesma região que já havia comprometido sua participação na reta final do Paulistão e nas duas primeiras rodadas do Campeonato Brasileiro — e deixou o campo chorando.
Segundo PVC, o jogador de 33 anos transformou-se em um personagem simbólico, cuja presença gera expectativas, mas cujo desempenho prático é limitado. “Infelizmente, Neymar supercraque pop é um pôster na parede”, escreveu o jornalista.
A crítica central está ancorada no contraste entre Neymar e outros ícones da sua geração. Conforme destaca PVC, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, por exemplo, priorizaram o cuidado com o corpo de maneira rigorosa ao longo de suas carreiras. Neymar, por sua vez, teria seguido um caminho diferente, menos comprometido com a preservação da condição física ao longo dos anos.
“Depois de uma década e meia cuidando de sua ferramenta de trabalho, o corpo, de modo completamente diferente do que fizeram Cristiano Ronaldo e Messi”, pontuou o colunista.
Desde seu retorno ao futebol brasileiro, Neymar disputou apenas nove partidas e esteve em campo por 587 minutos. Isso representa menos de 50% do total de minutos disputados pelo Santos nesse mesmo período. Conforme levantamento da CNN Brasil, ele não participou de quatro das 13 partidas do clube desde seu retorno, e em outras apareceu por tempo reduzido. Ainda assim, contribuiu com três gols e três assistências.
Entretanto, os números não são suficientes para apagar a recorrência de lesões. Eventualmente, a presença de Neymar em campo tornou-se uma exceção, não a regra. “Sua única presença certa é na academia de sua casa, em Mangaratiba, para tratar suas seguidas lesões”, escreveu PVC, com tom crítico, mas sem deixar de retratar a realidade observada.
Embora Neymar não esteja em plena forma, seu nome continua a circular nos bastidores do futebol nacional. Mesmo sem presença constante, ele segue envolvido em decisões do Santos e aparece como pauta recorrente em debates sobre a seleção brasileira. PVC critica essa centralidade midiática: “Cai técnico, entra técnico, lá vem a pergunta: ‘Dorival vai se dar bem e convocar Neymar?’”.
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