Bruno Henrique entrando em campo no Beira-Rio para jogo do Flamengo contra o Internacional (Foto: Marcelo Cortes/Flamengo)
A Polícia Federal está investigando Bruno Henrique, atacante do Flamengo, por fraude esportiva em partidas de futebol. Dois dias após ser indiciado, o jogador também passou a ser apontado como suspeito de envolvimento em apostas ilegais em corridas de cavalo. Informações colhidas sugerem que o atleta teria atuado com o uso de contas de terceiros para ocultar sua identidade nas transações.
A nova linha de apuração surgiu após análise de mensagens trocadas entre Bruno Henrique e seu irmão, Wander Junior. De acordo com a PF, os diálogos recuperados indicam a possível tentativa de burlar mecanismos de controle ao movimentar valores através de intermediários.
Em uma conversa de 7 de outubro de 2023, Bruno solicita que o irmão envie R$ 10 mil por Pix. No entanto, hesita ao perceber a coincidência de nomes entre os envolvidos: “Você não pode ser, temos nomes iguais”, afirmou. Wander, então, questiona se haveria risco, e o atacante responde: “Vai, negócio de aposta aqui”.
O conteúdo das mensagens mostra que Wander demonstrou interesse no esquema, mas Bruno, precavido, tentou desestimulá-lo. “Esse aqui pesado não dá pra você não. Tem que ter 10k todo final de semana”, disse o atacante.
Ainda durante a mesma conversa, os dois retomam o diálogo sobre a transferência. Bruno confirma: “Deu. Lajinha”. A Polícia Federal aponta que “Lajinha” seria Rodrigo Laja, um contato do jogador presente em grupos de WhatsApp compartilhados com os irmãos, e que, possivelmente, atuava como “laranja” no processo.
As investigações indicam que o objetivo das movimentações seria participar de apostas cujo resultado já estaria previamente combinado. Embora o teor exato da aposta não tenha sido explicitado nas mensagens, a PF suspeita que Bruno Henrique tenha comemorado um resultado supostamente garantido. Quando questionado por Wander sobre o tipo de aposta feita, o jogador respondeu: “Não é nada disso não. Parada de cavalo”.
O Ministério Público, que acompanha o caso em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), estuda apresentar denúncia formal com base nas evidências já colhidas. Ainda que isso não tenha ocorrido até o momento, promotores indicaram que a medida deve ser tomada em breve.
Bruno Henrique tem evitado colaborar com as investigações. Segundo informações divulgadas, o atleta teria se recusado a prestar depoimento e apagado mensagens do seu celular. O comportamento chamou a atenção dos investigadores, que reforçaram o entendimento de que se trata de um esquema estruturado e com intenção deliberada de ocultar provas.
De acordo com especialistas consultados, Bruno pode ser banido do esporte ou até condenado a uma pena de até seis anos de prisão, a depender do desfecho judicial do caso. Vale lembrar que o indiciamento anterior por fraude em competição esportiva já havia colocado o nome do atacante no centro de uma série de investigações sobre apostas ilegais no futebol brasileiro.
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