Torcida do Corinthians (Foto: Rorigo Coca/Agência Corinthians)
A temporada de 2025 tem revelado um cenário interessante nas arquibancadas do futebol brasileiro. Até o momento, o Corinthians apresenta a maior média de público do país, com expressivos 43.884 torcedores por partida. O clube paulista se destaca não apenas pela presença constante de sua torcida, mas também pela regularidade nos números ao longo dos primeiros meses do ano.
Logo atrás no ranking, o Flamengo, acostumado a liderar na estatística, aparece com média de 33.449 torcedores em média. O Rubro-Negro é seguido por São Paulo, com 32.693, e Bahia, com 31.177. O Palmeiras, com 28.302 presentes, fecha o top-5 destes primeiros meses da temporada.
Aliás, a diferença entre os dois primeiros colocados é considerável: mais de 10 mil torcedores por jogo separam Corinthians e Flamengo, o que reforça o impacto que questões administrativas podem ter na experiência do torcedor. Em contrapartida, clubes como São Paulo e Bahia mantêm um desempenho constante, sem oscilações tão visíveis.
Enquanto o Corinthians comemora sua liderança na média de público, o Flamengo enfrenta um cenário de tensão com parte de sua torcida. Os recentes protestos realizados no Maracanã, sobretudo no jogo contra o Juventude, evidenciam a insatisfação generalizada com a política de preços dos ingressos adotada pela atual diretoria.
Na partida em questão, realizada na quarta-feira (16), o público presente foi de 31.445 pessoas, sendo 28.931 pagantes. Os ingressos variaram entre R$ 80 e R$ 500 no valor cheio. Durante o jogo, grande parte da arquibancada entoou cantos de protesto, como “ô, baixa o ingresso”, e também direcionou críticas diretas ao presidente Bap. Além disso, faixas com mensagens como “ingresso caro, arquibancada vazia” foram expostas.
Essa insatisfação não surgiu agora. Desde o Campeonato Carioca, torcedores já vinham manifestando descontentamento com os valores praticados. Em fevereiro, na partida contra o Maricá, as torcidas organizadas sequer compareceram ao estádio em forma de boicote.
Setores inteiros do Maracanã, como o Leste Superior e parte da arquibancada Sul, têm sido fechados em jogos de menor demanda. Essa medida faz parte da estratégia do clube para reduzir custos operacionais, abrindo setores conforme a procura.
Vale destacar que esse foi o primeiro jogo após o lançamento do novo programa de sócio-torcedor, que oferece descontos conforme o plano escolhido. Contudo, mesmo com o incentivo, a adesão não tem sido suficiente para reverter a tendência de queda na presença da torcida.
A repercussão negativa foi tamanha que o tema virou pauta recorrente entre os rubro-negros nas redes sociais e nas arquibancadas. Conforme relatado por um dos torcedores presentes: “Está ficando inviável acompanhar o time de perto. Os preços afastam o torcedor comum”.
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