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Corinthians age nos bastidores para evitar punições da FIFA

O Corinthians trabalha com urgência para evitar novas punições da Fifa por conta de dívidas referentes a contratações recentes. A diretoria do clube está em tratativas com fundos de investimento, tanto nacionais quanto estrangeiros, a fim de financiar débitos que estão próximos de vencer. A medida visa dar fôlego financeiro ao clube no curto prazo, enquanto enfrenta uma série de processos em trâmite na Corte Arbitral do Esporte (CAS).

As audiências no CAS estão marcadas para acontecer nos dias 29 de abril, 30 de abril e 7 de maio. Elas envolvem as negociações de Rodrigo Garro, adquirido junto ao Talleres, da Argentina; Félix Torres, vindo do Santos Laguna, do México; e Matías Rojas, cuja passagem pelo clube terminou em disputa judicial. Os dois primeiros processos somam valores superiores a R$ 55 milhões, enquanto a ação movida por Rojas representa uma condenação de R$ 40,4 milhões por atrasos em direitos de imagem.

De acordo com Pedro Silveira, diretor financeiro do Corinthians, o clube está em processo avançado de negociação com parceiros que operam fundos especializados em antecipar o pagamento dessas dívidas. “Esses fundos assumem os débitos e financiam para o clube por dois, três, quatro, até eventualmente cinco anos. É uma forma de aliviar o curto prazo, que é superimportante”, explicou o dirigente, em entrevista ao canal Meu Timão.

Ainda segundo Silveira, a estratégia do clube inclui também a busca por acordos extrajudiciais e ações jurídicas específicas que possam reduzir os valores cobrados. No caso do paraguaio Matías Rojas, por exemplo, o diretor afirmou que já existe um plano traçado para tentar minimizar o impacto financeiro da condenação. “A gente tem uma estratégia jurídica que eu acho que pode diminuir bem esse valor”, afirmou, sem revelar mais detalhes por enquanto.

A negociação com os fundos inclui apenas dívidas classificadas como “casos Fifa”, ou seja, relacionadas a transferências internacionais de jogadores. Entre os credores estão, além de Talleres e Santos Laguna, o clube mexicano Toluca, com quem o Corinthians tem pendências envolvendo o atacante Pedro Raul.

Aliás, conforme a diretoria deixou claro, o modelo em discussão já é utilizado por outras equipes no Brasil e no exterior. A proposta oferece uma alternativa a empréstimos bancários tradicionais, com condições mais adaptadas ao fluxo de caixa dos clubes. Com isso, o Corinthians tenta manter seu planejamento em dia, mesmo diante de desafios financeiros significativos.

Brenda Cezillo

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