Brasil

Fernando Diniz é sincero sobre passagem pela Seleção Brasileira

Fernando Diniz analisou sua passagem pela Seleção Brasileira de forma sincera e crítica. Segundo o treinador, o acúmulo de funções entre Fluminense e Seleção prejudicou ambos os trabalhos, principalmente pela falta de tempo para construir relações sólidas com os jogadores. “Não era o ideal. A Seleção ficou prejudicada”, afirmou Diniz, ressaltando que sua metodologia de proximidade e diálogo com os atletas não pôde ser plenamente aplicada.

O técnico destacou que o desempenho da Seleção foi superior aos resultados obtidos. Ele relembrou partidas específicas, como a derrota para a Argentina, em que o Brasil, conforme suas palavras, “jogou melhor” apesar do revés. Diniz lamentou não ter tido mais tempo dedicado exclusivamente ao comando da Seleção, reforçando que a falta de uma estrutura sólida na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também dificultou seu trabalho.

Inegavelmente incomodado, Diniz relatou a forma como foi demitido. O treinador revelou que a comunicação de sua saída ocorreu por telefone, algo que considerou inadequado: “A maneira do desligamento não foi a melhor”, declarou. Ele também destacou que, no período, a Seleção atravessava uma fase de transição política e de renovação no elenco, o que aumentou as dificuldades.

Em outro trecho, Diniz relatou que sempre acreditou no sucesso do projeto, mesmo diante dos obstáculos. Para ele, a relação construída com os jogadores seria um diferencial ao longo do tempo, especialmente com um período maior de treinamentos previstos para a Copa América. “Se tivesse mais tempo, teria feito muita diferença”, analisou o treinador.

Apesar dos problemas, Diniz classificou a experiência como “extremamente rica” e reafirmou seu orgulho em ter dirigido a Seleção Brasileira. Em suas palavras, “a Seleção é um sentimento que carrego dentro de mim”, evidenciando sua conexão emocional com o trabalho, independentemente dos resultados alcançados.

Por fim, Diniz deixou aberta a possibilidade de um retorno no futuro, mas deixou claro que gostaria de assumir a Seleção em condições mais estruturadas. “Se um dia for chamado novamente, servirei com a maior alegria”, declarou, enfatizando seu desejo de contribuir ainda mais de maneira sólida e eficaz.

Paula Mattos

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