Palmeiras

Leila Pereira acusa ‘machismo’ e seguirá com ação criminal

A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, reafirmou sua decisão de não buscar conciliação com Dudu, atualmente no Cruzeiro, no processo criminal que move contra o atleta. A ação, que tramita na 8ª Vara Criminal de Belo Horizonte, foi motivada por ofensas publicadas pelo jogador em uma rede social, conforme relatado pela defesa da dirigente.

No documento entregue à Justiça, os advogados de Leila apontaram que as críticas de Dudu tiveram conotação machista. “Seguramente, não fosse a querelante mulher, ele teria tido mais cuidado e parcimônia nas suas palavras”, escreveram. Segundo eles, a reação do atacante demonstra uma diferença de tratamento baseada em gênero, o que reforça a acusação de machismo e misoginia.

Dudu, jogador do Cruzeiro – Foto: Reprodução

Além do processo criminal, há também uma ação cível em andamento. Neste caso, a presidente alviverde solicita uma indenização de R$ 500 mil por danos morais. Em caso de sucesso, Leila prometeu destinar o valor à uma instituição que acolhe mulheres em situação de vulnerabilidade, conforme detalhado nos autos.

A defesa da dirigente destacou ainda a postura distinta de Dudu em outra situação recente. Quando criticado por Pedro Lourenço, dono da SAF do Cruzeiro, o jogador adotou tom brando, reconhecendo que, “por ser dono do clube, ele pode falar o que quiser”. Essa comparação foi utilizada para evidenciar o tratamento mais hostil dirigido a Leila.

Apesar da possibilidade de audiência de conciliação, a presidente do Palmeiras deixou claro que pretende levar o processo adiante. “Ela entende que nada irá superar a dor moral e o vexame causados pelas ofensas perpetradas”, afirmou sua defesa em manifestação oficial. Assim sendo, a expectativa é que o caso continue a tramitar até decisão final.

Na esfera penal, Leila Pereira acusa Dudu de injúria e difamação, crimes previstos no Código Penal Brasileiro. A dirigente reforçou que seguirá firme no seu posicionamento, afirmando que as atitudes do atleta não podem ser toleradas, principalmente em um ambiente que, segundo ela, ainda apresenta resistência à liderança feminina no futebol.

Brenda Cezillo

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