Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid (Foto: Susana Vera/Reuters)
A possível chegada de Carlo Ancelotti ao comando da Seleção Brasileira já desperta fortes reações no cenário esportivo. O jornalista Milton Neves, por exemplo, publicou em sua coluna no UOL Esporte, que “se vencer a Copa do Mundo pelo Brasil depois de tudo que já conquistou por clubes, o italiano será considerado o maior técnico que o futebol já viu”.
A declaração de Neves é sustentada por sete argumentos que revelam tanto entusiasmo quanto ponderação diante do acerto entre o técnico italiano e a CBF. Ele ressalta que, ao aceitar o desafio de comandar a Seleção após deixar “o maior clube do mundo”, Ancelotti reafirma o prestígio internacional do futebol brasileiro. “Por mais que tenham tentado, a Seleção Brasileira ainda é MUITO respeitada mundo afora”, escreveu o jornalista.
Entre as observações feitas, Neves também comentou que não vê problema em Ancelotti continuar residindo fora do país, alegando que as ferramentas tecnológicas atuais permitem ao treinador acompanhar tudo à distância. Além disso, questionou de forma provocativa se Endrick, frequentemente preterido pelo italiano no Real Madrid, estaria satisfeito com a decisão da CBF.
O colunista não deixou de mencionar nomes que ficaram pelo caminho. “Jorge Jesus, que mais uma vez ficou ‘no cheirinho’, provavelmente nunca mais aceitará negociar com a CBF. Bom pra gente…”, ironizou. Neves admitiu que teria apostado em Abel Ferreira, do Palmeiras, para o cargo. Contudo, deixou claro que, com uma eventual conquista da Copa do Mundo, o técnico italiano atingiria um patamar inédito no futebol mundial.
Enquanto as avaliações ganham espaço na imprensa, os bastidores da negociação seguem avançando. A CBF, liderada por Ednaldo Rodrigues, retomou os contatos com Ancelotti no início de 2025, por meio dos empresários Álvaro Costa e Diego Fernandes. As tratativas se basearam no acordo firmado ainda em 2023, quando o treinador assinou um termo de compromisso com a entidade, antes de renovar com o Real Madrid.
Segundo apuração do portal ge, o acerto salarial se manteve nos moldes anteriores, com remuneração próxima aos valores recebidos por Ancelotti no clube espanhol — cerca de 10 milhões de euros por ano. O presidente da CBF manteve conversas diretas com o técnico, enquanto os intermediários atuaram presencialmente na Espanha, cuidando para que a negociação não envolvesse empresários de atletas.
Atualmente, a pendência está apenas na formalização da saída do treinador do Real Madrid, clube com o qual Ancelotti tem vínculo até meados de 2026. Com a derrota para o Barcelona na final da Copa do Rei, o cenário ficou mais favorável para uma transição pacífica. Internamente, o clube já sabe da decisão, e o próprio técnico confidenciou aos jogadores mais próximos que deixará o cargo ao fim da La Liga, marcada para o dia 25 de maio.
A expectativa é de que Ancelotti anuncie a convocação dos 23 jogadores que enfrentarão Equador e Paraguai pelas Eliminatórias, desde que isso ocorra após o encerramento do Campeonato Espanhol. A apresentação da equipe está prevista para o dia 2 de junho, no CT Joaquim Grava, em São Paulo.
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