Casagrande, comentarista do UOL Esporte (Foto: Reprodução)
O comentarista Walter Casagrande voltou a se posicionar de forma contundente sobre a situação da seleção brasileira. Em declaração recente, ele indicou Jorge Jesus como o nome mais apropriado para assumir o comando da equipe, destacando também Abel Ferreira como uma opção viável. Segundo ele, ambos compreendem bem o futebol brasileiro, mas o ex-treinador do Flamengo possui características que se alinham de maneira mais direta com a tradição ofensiva da seleção.
“Os meus preferidos são o Abel e o Jorge Jesus. São dois que conhecem o futebol brasileiro. O Jorge Jesus trabalhou muito bem aqui. A minha preferência é essa”, afirmou. Para Casagrande, o retorno a um estilo de jogo marcado por movimentação, toques rápidos e marcação alta pode ajudar a reaproximar os torcedores da seleção.
Ainda segundo o comentarista, Jorge Jesus representa aquilo que o torcedor brasileiro deseja ver dentro de campo. “Ele tem uma visão que aquilo sempre gostou de ver: toques rápidos, movimentação, atacando, marcando pressão e tocando poucas bolas para o lado. Isso que o torcedor quer. Ele quer comida e arte”, pontuou.
Casagrande também direcionou críticas duras à postura da Confederação Brasileira de Futebol. Em especial, condenou a conduta do presidente Ednaldo Rodrigues, que teria priorizado Carlo Ancelotti mesmo diante da clara disposição de Jorge Jesus em aceitar o desafio. “O Jorge Jesus é um excelente treinador, tá louco para treinar a seleção brasileira. O cara largou para ir no outro por causa dele”, disse.
Para ele, a decisão da cúpula da CBF foi movida por orgulho e interesses pessoais. “Deveria ter desistido e ido por outro caminho há muito tempo. Só que o orgulho e a falta de humildade do Ednaldo é muito grande”, completou Casagrande, reforçando que a escolha por Ancelotti não visava o melhor para a seleção, mas sim uma autopromoção do dirigente.
O comentarista encerrou sua análise com um alerta. A falta de definição no comando técnico pode comprometer o planejamento da seleção brasileira visando a Copa do Mundo de 2026. “Falta um ano para a Copa do Mundo e estamos sem treinador por causa do orgulho do Ednaldo”, concluiu.
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