Bandeira do Fluminense (Foto: Reprodução/Fluminense)
Na coletiva após o jogo entre Fluminense e Aparecidense-GO, Renato Gaúcho não poupou críticas ao cenário atual do futebol brasileiro e, de forma indireta, cutucou o Flamengo, atual líder do Brasileirão. O técnico do Fluminense falou sobre a dificuldade das equipes em encontrar jogadores decisivos, além de destacar o desequilíbrio financeiro entre os clubes da elite.
“Hoje, nós não temos mais aqueles jogadores que mudem a partida de um momento para o outro. O torcedor tem que viver a realidade do futebol brasileiro. Dois ou três clubes têm muito dinheiro e contrataram jogadores decisivos, os outros clubes não têm esse dinheiro. Vai enfrentar um clube da terceira divisão… é qualidade. O futebol brasileiro infelizmente está nivelado por baixo”, disparou o treinador.
O Rubro-Negro vive uma boa fase sob o comando de Filipe Luís e lidera o Campeonato Brasileiro com autoridade. Além disso, o time se prepara para o clássico contra o Botafogo na Copa do Brasil, buscando manter o embalo nas competições nacionais.
Vale destacar que o Flamengo também está de olho no Mundial de Clubes e, por isso, analisa novas contratações, como a possível chegada de Vitor Reis, do Manchester City. Com isso, o elenco, que já conta com destaques como Pulgar e De La Cruz, ganha ainda mais profundidade.
Renato aproveitou o espaço para justificar resultados apertados de clubes tradicionais contra adversários de divisões inferiores. “Estamos em uma geração que não tem mais jogador que decide a qualquer momento… O São Paulo enfrentou uma equipe da terceira divisão (Náutico), ganhou de 2 a 1… o Internacional… só ganhou de 1 a 0 de um time da quarta divisão (Maracanã) nos acréscimos”, disse.
Portanto, segundo ele, a cobrança deve ser proporcional ao investimento feito por cada clube. Sendo assim, a indireta ao Flamengo não passa despercebida: enquanto o Rubro-Negro investe pesado, outros precisam trabalhar com o que têm.
Do ponto de vista técnico e tático, o Flamengo tem se beneficiado justamente da profundidade e qualidade do elenco. Isso porque jogadores como Pulgar garantem equilíbrio no meio, enquanto De La Cruz oferece dinâmica ofensiva.
Dessa maneira, o clube consegue variar seu modelo de jogo, pressionar alto e dominar a posse com consistência. Desse jeito, os resultados positivos se tornam mais prováveis. Já equipes como o Fluminense precisam compensar com organização e estratégia, por isso a crítica de Renato expõe a disparidade estrutural.
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