Escudo da CBF (Foto: Reprodução)
A pouco mais de um ano para o início da Copa do Mundo de 2026, a decisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) de abandonar o plano de lançar uma camisa vermelha como segundo uniforme da Seleção Brasileira gerou um impasse com a Nike, fornecedora de material esportivo da entidade. A mudança repentina de posicionamento pode forçar a fabricante a adotar uma solução improvisada, descrita nos bastidores como uma espécie de “Frankenstein”.
A proposta inicial, firmada entre as partes ainda em 2024, previa a inclusão da cor vermelha no uniforme alternativo da equipe nacional — iniciativa considerada ousada e inovadora, além de representar uma ruptura estética em relação ao tradicional azul. Contudo, conforme apurado, a CBF reafirmou recentemente seu compromisso com o estatuto que preserva as cores amarela e azul como base dos uniformes número um e dois da Seleção.
Apesar de declarar que as decisões finais sobre a nova coleção de uniformes ainda serão tomadas em conjunto com a Nike, fontes ligadas ao processo indicam que a definição sobre o veto ao modelo vermelho já está consolidada internamente. Isso significa que a empresa terá de se adaptar rapidamente ao novo cenário, mesmo já estando em estágio avançado de planejamento e produção.
A produção de uniformes envolve um processo industrial complexo, que exige aproximadamente dois anos de antecedência. Os insumos — como gola, punhos, tecido e bordados — são adquiridos separadamente, provenientes de diferentes fornecedores. Ou seja, qualquer alteração de projeto neste momento impõe à Nike um desafio logístico considerável.
Dessa forma, entre as alternativas estudadas, uma delas seria a adaptação da camisa originalmente planejada para o tom vermelho. Como os tecidos são tingidos posteriormente, seria possível alterar apenas a coloração, substituindo o vermelho por azul, preservando outros elementos visuais do design, que incluíam, por exemplo, detalhes em preto. Ainda assim, o resultado final poderá destoar das linhas clássicas, o que levanta preocupações estéticas.
Outra opção aventada nos bastidores seria a criação de um novo modelo a partir dos materiais já adquiridos, resultando em um uniforme inédito, porém concebido de forma improvisada. Essa hipótese é tratada com cautela porque pode gerar um produto visualmente incoerente, apelidado de forma informal como um “Frankenstein” entre os envolvidos no processo.
O cenário representa um prejuízo evidente para a Nike, que já havia direcionado seus esforços e investimentos no desenvolvimento do conceito anterior. Entretanto, a fornecedora segue obrigada a entregar uma nova peça dentro dos padrões estabelecidos pela CBF e dentro do prazo que antecede a competição mais importante do calendário internacional.
A situação expõe, sobretudo, as dificuldades em alinhar identidade visual e tradição com inovações de marketing e design. Em um contexto de visibilidade global, as escolhas feitas agora terão impacto direto na imagem da Seleção Brasileira durante o torneio. Afinal, o uniforme vai além da estética: representa símbolo, história e, inevitavelmente, decisões políticas e comerciais.
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