Escudo da CBF (Foto: Reprodução)
O ex-técnico e capitão do tetracampeonato mundial, Dunga, foi um dos convidados do programa “Galvão e Amigos”, da Band, nesta segunda-feira (5 de maio). Em uma conversa com Galvão Bueno, o ex-jogador compartilhou sua visão sobre a escolha do próximo técnico da seleção brasileira, cargo que ficou vago após a saída de Dorival Júnior. De forma clara, Dunga se mostrou favorável a um nome nacional para assumir o comando da equipe.
Dunga argumentou que, embora Carlo Ancelotti seja um nome respeitado mundialmente, um técnico estrangeiro teria dificuldades de adaptação, especialmente com o fim das Eliminatórias da Copa do Mundo se aproximando. Faltando apenas quatro jogos para o término da competição, ele acredita que um treinador de fora teria pouco tempo para compreender a fundo as especificidades do futebol brasileiro. “O que ele conhece do jogador brasileiro?”, questionou Dunga, destacando a diferença cultural e os desafios de comunicação dentro da seleção.
Para Dunga, a melhor solução seria optar por um treinador brasileiro que já conheça bem o mercado e as dinâmicas do futebol nacional. “Tinha que ser um treinador brasileiro. Lógico, se vem um Ancelotti, perfeito”, disse, referindo-se ao técnico do Real Madrid, mas sem abrir mão da preferência por um nome brasileiro para o cargo.
Além disso, Dunga propôs que a seleção brasileira fosse acompanhada por uma comissão de apoio composta por ex-jogadores campeões do mundo. Segundo ele, essa comissão seria essencial para dar respaldo ao treinador e protegê-lo das pressões externas, especialmente da mídia e da política da CBF. “Um treinador brasileiro que conhece o mercado e levar mais quatro ou cinco jogadores campeões do mundo pra respaldar o treinador”, sugeriu Dunga, destacando a importância da proteção do profissional escolhido.
Ele também lembrou que seleções de outros países, como Argentina, Alemanha e Itália, já adotaram modelos semelhantes, com comissões de apoio que ajudaram seus técnicos a enfrentarem momentos de pressão. Para ele, essa comissão seria crucial para garantir a estabilidade e o foco do novo comandante, afastando a influência política nas decisões do futebol.
A CBF, por sua vez, está em contagem regressiva para anunciar o novo treinador da seleção brasileira. Rodrigo Caetano, diretor de seleções, afirmou que a escolha será divulgada na próxima semana, mais precisamente entre os dias 11 e 17 de maio de 2025. O futuro técnico terá a missão de conduzir o Brasil nas rodadas finais das Eliminatórias e, posteriormente, nas competições que se seguem.
Com o cenário ainda indefinido, a expectativa entre os torcedores é grande, pois a escolha do novo comandante pode ser determinante para o futuro da seleção brasileira no cenário internacional. A proposta de Dunga, se seguida, pode trazer uma estabilidade que o futebol brasileiro tanto busca neste momento decisivo.
Em meio a essa pressão, o nome de Dunga tem sido frequentemente lembrado, especialmente após o elogio do ex-jogador e comentarista Craque Neto, que indicou o tetracampeão como um bom nome para o cargo. A solução, portanto, pode estar na combinação de um treinador que conheça bem o Brasil e um time de apoio que traga o respaldo necessário para a condução do escrete canarinho.
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