Tiquinho Soares durante a partida entre Botafogo x Palmeiras pelo Brasileirão 2024 no estádio Nilton Santos (Foto: Vítor Silva/Botafogo)
O árbitro Ramon Abatti Abel foi oficialmente denunciado ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por não aplicar a nova regra que estabelece o limite de oito segundos para reposição de bola por goleiros. O episódio ocorreu durante o empate sem gols entre Palmeiras e Botafogo, disputado no Allianz Parque, pela Série A do Campeonato Brasileiro.
A denúncia foi apresentada pela Procuradoria do STJD após análise do lance ocorrido aos 48 minutos do segundo tempo. Na ocasião, o goleiro John, do Botafogo, permaneceu com a bola nas mãos por cerca de 20 segundos. Segundo a nova norma, o árbitro deve iniciar a contagem assim que o goleiro adquire o controle da bola. Contudo, isso não foi feito por Ramon Abatti Abel, o que configura descumprimento do regulamento vigente.
Conforme a Regra 12 da International Football Association Board (IFAB), quando um goleiro excede o tempo regulamentar de posse de bola, o tiro de meta deve ser automaticamente transformado em escanteio para o adversário. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) passou a aplicar a regra no Campeonato Brasileiro antes mesmo de sua entrada oficial em vigor, prevista para o início do Mundial de Clubes.
O árbitro foi enquadrado no artigo 259 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de casos em que o profissional “deixa de observar as regras da modalidade”. A sanção prevista varia de 15 a 120 dias de suspensão. “A nova orientação é clara e já está sendo aplicada. É dever do árbitro garantir sua execução em campo”, afirmou uma fonte ligada ao STJD.
A análise do caso será feita pela 4ª Comissão Disciplinar do STJD na próxima quinta-feira (08 de maio), às 10h (horário de Brasília), no plenário da entidade, no Rio de Janeiro. Essa será a primeira vez que um árbitro brasileiro é julgado por esse tipo de infração desde a adoção da nova medida.
A situação traz à tona discussões sobre o tempo de jogo efetivo e a responsabilidade dos árbitros em assegurar o cumprimento das normas atualizadas. Aliás, a decisão do STJD poderá estabelecer um precedente importante para outras partidas do Brasileirão em que o tempo de reposição seja questionado.
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