Palmeiras

Meia tenta recuperar vaga no time titular do Palmeiras

Raphael Veiga voltou a ficar à disposição do Palmeiras após se recuperar de uma luxação no ombro, sofrida no duelo contra o Cerro Porteño, em 9 de abril. Mesmo relacionado para o confronto diante do Vasco, no último domingo (04), o meia permaneceu no banco de reservas durante toda a partida. A decisão técnica, contudo, não reflete uma queda no prestígio interno do jogador, que segue altamente valorizado pela comissão liderada por Abel Ferreira.

Apesar de não estar entre os onze iniciais neste momento, Veiga continua sendo peça importante nos bastidores do clube. Conforme palavras do próprio Abel, trata-se de um “capitão invisível”, expressão utilizada para definir a importância silenciosa e constante do camisa 23 no ambiente do elenco.

“Ele ajuda de muitas maneiras. É um capitão invisível. Talvez seja dos que mais ajudam os novos jogadores a entenderem o que é o Palmeiras e a torcida”, explicou o treinador, destacando também que o meia já foi capitão da equipe em ocasiões pontuais.

A influência do atleta ultrapassa o campo de jogo. Seu papel na integração de reforços e na manutenção da cultura do clube é amplamente reconhecido. Segundo Abel Ferreira, mesmo com ofertas recebidas do exterior, a permanência de Veiga nunca esteve em debate.

“Mesmo ele estando no banco, o clube reconhece esse trabalho invisível. Nunca cogitamos liberá-lo”, reforçou.

Desde que retornou ao Palmeiras, após empréstimo ao Athletico-PR, Veiga acumulou números expressivos. Ao todo, são 345 partidas, 104 gols e 53 assistências com a camisa alviverde. Nos últimos cinco anos, conquistou 11 títulos, tornou-se o maior artilheiro do clube no século, além de ser o principal goleador da história do Allianz Parque, com 52 gols, e o maior marcador em finais, com 12 tentos.

Entretanto, o desempenho recente do meia havia sofrido uma queda antes da lesão, o que reforçou a escolha por Felipe Anderson e Estêvão no setor ofensivo durante sua ausência. A comissão técnica entende que a pausa pode ter sido benéfica. “Ninguém é obrigado a estar sempre no topo. O futebol brasileiro não dá tréguas. Essa parada pode ter feito bem a ele”, ponderou Abel.

Atualmente, Veiga disputa espaço em um setor concorrido. Além dos já citados, o meia Mauricio, que também enfrentou problemas físicos no início da temporada, surge como mais uma opção para o setor criativo. Mesmo assim, o comandante palmeirense reconhece o privilégio de poder contar com um atleta de tamanha relevância. “Imagine a sorte que eu tenho de ter o Veiga no banco”, brincou.

A diretoria, por sua vez, já iniciou tratativas para prorrogar o vínculo do jogador. O atual contrato vai até março de 2027, mas existe um acerto encaminhado para estendê-lo até o fim do mesmo ano. Isso demonstra o reconhecimento do clube pelo papel central exercido pelo meia, não apenas nas estatísticas, mas também na condução do elenco nos bastidores.

Ana Teixeira

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