Jorge Sampaoli comandando o Flamengo (Foto: Pressinphoto/Icon Sport)
A fase do Santos na temporada atual tem sido marcada por resultados negativos e instabilidade nos bastidores. Após empatar com o CRB em casa, pela ida da terceira fase da Copa do Brasil, o clube voltou a tropeçar no Brasileirão ao ser derrotado pelo Grêmio, no último domingo (04 de maio). Com o revés, o Alvinegro Praiano se afundou ainda mais na zona de rebaixamento e ocupa atualmente a vice-lanterna da competição.
Diante do cenário preocupante, a diretoria buscou nomes para assumir o comando técnico. Cléber Xavier, contratado após a recusa de outros profissionais, recebeu a missão de tentar reorganizar o time. Em sua chegada, ele barrou quatro medalhões do elenco e contou com respaldo da diretoria. Um dos alvos para comandar a equipe foi Jorge Sampaoli, que teve passagem destacada pelo clube em 2019. Contudo, apesar das tratativas avançadas, o argentino optou por recusar a proposta.
Segundo informações de bastidores, a decisão de Sampaoli contrariou parte da cúpula santista, que chegou a prometer reforços caso ele aceitasse o desafio. A negativa ocorreu mesmo diante de uma oferta que incluía maior liberdade no planejamento do elenco e investimentos para a sequência da temporada. Ainda assim, o técnico preferiu não retornar ao clube neste momento.
Enquanto isso, outra equipe da Série A passou a demonstrar interesse no trabalho do argentino. Após demitir Pepa, o Sport sondou Sampaoli como possível substituto. A informação foi divulgada pelo jornalista Wilson Pimentel, do portal RTI Esporte. A diretoria do clube pernambucano analisa possibilidades para reestruturar o time, que também vive um início de campeonato irregular.
Entretanto, o acerto entre Sampaoli e o Sport encontra obstáculos significativos. O treinador quer levar consigo seis integrantes da sua comissão técnica, exigência que contraria a política atual do clube, que prefere manter sua estrutura interna. Além disso, o argentino quer ter autonomia para realizar mudanças no elenco e um orçamento mais robusto para reforços, algo que ainda está sendo avaliado pela direção do Sport.
Paralelamente, o Santos continua em busca de soluções para fortalecer o departamento de futebol. A possibilidade de contar com Vanderlei Luxemburgo como coordenador técnico esfriou nos últimos dias. A alternativa mais recente avaliada internamente é o nome de Tite, que está sem clube e não pretende assumir novas funções como treinador neste momento. A definição pode ocorrer nos próximos dias, enquanto o clube lida com situações delicadas, como a possível rescisão contratual de Gabriel Veron, envolvido em polêmicas extracampo.
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