Carlo Ancelotti, técnico do Real Madrid (Foto: Reuters)
A Confederação Brasileira de Futebol está prestes a concretizar o que vinha sendo especulado nos bastidores há meses: Carlo Ancelotti como próximo treinador da Seleção Brasileira. Após diversas idas e vindas nas negociações, o italiano, atualmente no Real Madrid, acertou a rescisão de seu contrato, conforme revelou o The Athletic. Com isso, ele está oficialmente disponível para assumir o comando da Canarinho ao término da temporada europeia.
Segundo a jornalista Alicia Klein, do UOL Esporte, o acordo entre Ancelotti e a CBF foi selado com bases sólidas e cláusulas bem definidas. O contrato inicial vai até o fim da participação do Brasil na Copa do Mundo de 2026. Entretanto, caso a Seleção alcance a semifinal da competição, há uma cláusula que garante a renovação automática por mais quatro anos, o que estenderia o vínculo até a Copa de 2030. Nesse caso, inclusive, está previsto um aumento de até 20% na remuneração global do treinador.
Ainda conforme revelado por Klein, o salário mensal de Ancelotti será de aproximadamente R$ 5 milhões. O pacote oferecido pela entidade brasileira inclui também o pagamento de despesas como aluguel de residência no Rio de Janeiro, plano de saúde com cobertura internacional e seguro de vida.
A jornalista apurou ainda que, caso o técnico deseje interromper o contrato antes do novo ciclo, deverá arcar com uma multa rescisória de 1 milhão de dólares. Em contrapartida, a CBF poderá encerrar o vínculo sem custos caso o Brasil não consiga vaga para o Mundial de 2026.
As negociações foram retomadas com intensidade após a queda de Dorival Júnior. Apesar de Ancelotti ter renovado seu contrato com o Real Madrid até 2026 em meio a um cenário de incertezas na CBF, os obstáculos para a rescisão foram superados recentemente.
A expectativa, segundo fontes do The Athletic, é de que o anúncio oficial por parte do clube espanhol ocorra após o clássico contra o Barcelona, no próximo domingo (11), pela LaLiga.
Vale lembrar que o nome de Ancelotti já era o preferido da entidade desde a saída de Tite após a Copa do Mundo de 2022. Ainda em julho de 2023, Fernando Diniz chegou a ser anunciado como interino, enquanto se aguardava o fim do vínculo do italiano com o clube merengue.
Contudo, a instabilidade política dentro da própria CBF dificultou os avanços naquela ocasião. Apenas agora, com a reabertura das conversas e a definição de novos termos, o acordo pôde ser finalizado.
Apesar do avanço com Ancelotti, a CBF chegou a considerar Jorge Jesus como alternativa principal. O português rescindiu contrato com o Al-Hilal recentemente e passou a ser cogitado novamente, principalmente após os primeiros entraves na tentativa de liberação do treinador do Real. Contudo, a entidade brasileira resolveu acelerar o acerto com o italiano para evitar nova reviravolta, como ocorrera anteriormente.
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