Edmundo (Foto: Reprodução)
A volta de Philippe Coutinho ao Vasco, celebrada por parte da torcida, tem despertado uma onda de questionamentos nos bastidores de São Januário. Principalmente após declarações de Edmundo, ídolo histórico do clube, que demonstrou total inconformismo com a forma como o processo foi conduzido pela diretoria da Sociedade Anônima do Futebol (SAF), liderada por Pedrinho.
Em entrevista concedida à CNN, Edmundo criticou abertamente o meia revelado nas categorias de base do Vasco, sobretudo pelas exigências feitas por ele antes de selar seu retorno em julho de 2024.
“Ele não tem história no Vasco para isso. Saiu cedo e não marcou uma era. Deveria ver essa volta como uma oportunidade, não como barganha”, afirmou o ex-jogador. Edmundo entende, portanto, que Coutinho não teria acumulado feitos suficientes no clube para ter tamanho poder de influência nas decisões da cúpula vascaína.
As críticas, contudo, não se limitaram ao jogador. O alvo principal de Edmundo foi a gestão da SAF. Para ele, aceitar imposições feitas por um atleta recém-chegado fere o planejamento financeiro e a identidade do elenco.
Segundo informações apuradas, Coutinho teria solicitado a contratação de dois nomes conhecidos: Alex Teixeira e Souza, ambos com salários na faixa de R$ 600 mil mensais. Além disso, defendeu a permanência do francês Dimitri Payet, cuja performance em campo até então não havia justificado o investimento feito.
“Estamos falando de quase R$ 4 milhões por mês apenas com quatro jogadores. Isso não condiz com a realidade do clube e nem com o retorno técnico”, ressaltou o Animal, ao comentar os gastos mensais que, segundo ele, sobrecarregam a folha salarial sem contrapartida esportiva à altura. Edmundo ainda reiterou que não se opôs à volta de Coutinho em si, mas à forma como tudo foi arquitetado.
“Voltar ao Vasco deveria ter sido a melhor coisa da vida dele. Mas exigir reforços e salários astronômicos? É um absurdo”, disparou.
Enquanto isso, dentro de campo, a equipe atravessa momento delicado. Após a derrota para o Palmeiras pelo Brasileirão na sétima rodada, o Vasco sofreu novo revés, desta vez pela Copa Sul-Americana. O time foi goleado por 4 a 1 pelo Puerto Cabello, em jogo disputado na terça-feira (06), resultado que agravou ainda mais a instabilidade técnica e acentuou as cobranças por mudanças.
A atuação desastrosa, marcada por erros individuais e coletivos, teve falhas evidentes em lances cruciais, como na saída de bola e na recomposição defensiva. Jogadores como Mateus Carvalho, Hugo Moura e Lucas Piton protagonizaram momentos decisivos para a derrota, culminando no placar elástico a favor dos venezuelanos.
Segundo Edmundo, insistir em montar um elenco baseado em nomes de peso, mas sem rendimento concreto, coloca em risco o próprio futuro da instituição. “Montar um time caro para agradar exigências de um jogador que ainda nem rendeu o esperado é perigoso. O clube precisa pensar no todo, não em casos isolados”, alertou.
A insatisfação do ex-atacante também se estendeu ao atual presidente da SAF vascaína. Edmundo considera que Pedrinho deveria adotar uma postura mais rígida, capaz de equilibrar as finanças e o desempenho em campo com maior responsabilidade.
A recente sequência de resultados negativos amplia a pressão por uma resposta contundente da gestão, que, segundo o ídolo cruzmaltino, deve agir “com mais estratégia e menos concessões personalistas”.
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