Neymar apresentado pelo Santos (Foto: GuilhermeKastner / Santos FC)
Aos 34 anos, Kyle Walker decidiu abrir o jogo sobre qual jogador lhe causou mais dificuldade ao longo da carreira. Em meio a tantos nomes consagrados que enfrentou, o lateral-direito evitou o caminho mais previsível e trouxe à tona um nome que, embora menos midiático, ficou marcado por sua inteligência em campo.
Durante participação em seu próprio podcast, Walker afirmou que Samir Nasri foi o adversário mais complicado que já enfrentou. Segundo ele, o meia francês, que atuava no Manchester City enquanto o defensor vestia a camisa do Tottenham, se destacava não apenas pela técnica, mas sobretudo por sua visão de jogo e movimentações estratégicas.
“Eu odiava enfrentar o City quando jogava no Tottenham, principalmente por causa do Nasri”, declarou Walker. “As pessoas pensam logo em nomes como Mbappé, Mané, Neymar ou Vinícius, mas Nasri era diferente. Ele se posicionava em espaços curtos e me deixava indeciso sobre o que fazer. Devo ir com ele? Deixo ele ali? E, de repente, o Gael Clichy aparecia nas minhas costas.”
A fala do defensor ilustra a dificuldade de lidar com jogadores que dominam o aspecto tático do jogo. Conforme destacou, a conexão entre Nasri e Clichy, construída desde os tempos de Arsenal e levada ao Manchester City, criava cenários de marcação complexos, comparáveis a um jogo de xadrez. “Sempre que via os dois escalados juntos, eu já sabia que teria trabalho.”
Atualmente no Milan, Walker construiu uma trajetória sólida no futebol europeu. No Manchester City, foi peça fundamental no elenco comandado por Pep Guardiola, conquistando seis títulos da Premier League e uma Liga dos Campeões. Apesar de ter marcado craques de renome internacional, como Messi e Salah, o inglês preferiu destacar um meia com características menos chamativas, mas altamente efetivas.
Essa declaração evidencia, acima de tudo, a valorização do futebol cerebral. Afinal, enquanto muitos torcedores e analistas tendem a enaltecer a habilidade técnica e o drible, jogadores como Walker, que atuam no setor defensivo, reconhecem o impacto de quem pensa o jogo de forma diferente.
Enfim, ao citar Samir Nasri, Kyle Walker promove uma reflexão sobre os diversos tipos de talento que existem no futebol. Nem sempre o mais difícil de ser marcado é aquele que parte para o drible. Às vezes, é quem sabe exatamente onde estar, como se comportar e como desestabilizar a estrutura do adversário — algo que Nasri, segundo Walker, fazia com perfeição.
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