Bandeira do Cruzeiro (Foto: Reprodução/Cruzeiro)
O desempenho dos clubes brasileiros nas competições continentais em 2025 tem chamado atenção negativamente. Após quatro rodadas da fase de grupos da Libertadores e da Sul-Americana, o aproveitamento geral das equipes do país é de apenas 50,7%, o mais baixo desde que os torneios adotaram o atual formato. Esse número representa uma queda acentuada em relação aos anos anteriores e evidencia uma fase de instabilidade nos representantes nacionais.
Na Copa Sul-Americana, a situação é ainda mais crítica. Nenhuma das sete equipes brasileiras lidera seu grupo. O Cruzeiro, por exemplo, já não possui chances de classificação após empatar com o Mushuc Runa, nono colocado do Campeonato Equatoriano. Além disso, o Vasco sofreu uma derrota expressiva por 4 a 1 diante do Puerto Cabello, da Venezuela. Os sete clubes do Brasil nesta competição acumulam, juntos, um aproveitamento médio de apenas 40%.
Entre os demais, clubes tradicionais como o Corinthians, atualmente terceiro colocado no Grupo C, enfrentam dificuldades em avançar. O time paulista, inclusive, veio da fase preliminar da competição e não conseguiu manter uma sequência positiva. O Grêmio, por sua vez, aparece com o melhor desempenho entre os brasileiros na Sul-Americana, com aproveitamento de 66%, ainda assim insuficiente para liderar o seu grupo.
Na Conmebol Libertadores, embora o cenário seja levemente mais favorável, ainda está aquém do esperado. Apenas três dos sete times brasileiros lideram seus grupos. O Palmeiras se destaca como a única equipe com 100% de aproveitamento, somando quatro vitórias em quatro jogos e liderando o Grupo G com folga.
Comparando os desempenhos recentes, observa-se uma tendência de queda. Em 2024, a média geral de aproveitamento brasileiro foi de 67,6%, valor significativamente superior ao registrado este ano. Em 2021, por exemplo, esse índice era de 67,2%, mesmo com a Sul-Americana adotando a fase de grupos pela primeira vez.
Portanto, o momento atual exige reflexão. A performance abaixo da média nas competições continentais levanta questionamentos sobre o planejamento dos clubes brasileiros, que, mesmo com investimentos relevantes, não conseguem repetir o protagonismo de temporadas anteriores.
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