Grêmio vai ao mercado e busca contratação de zagueiro

Com a janela de transferências do meio do ano se aproximando, o Grêmio intensifica os esforços para reforçar seu sistema defensivo. A diretoria tricolor prioriza a chegada de um zagueiro que atue com o pé direito, dada a carência no setor e o alto número de atletas canhotos no elenco atual. A busca se dá, sobretudo, em virtude das lesões de Rodrigo Ely e Gustavo Martins, ambos fora de combate.

Rodrigo Ely sofreu uma ruptura no ligamento do joelho esquerdo e precisou passar por cirurgia. Já Gustavo Martins, que vinha sendo opção regular, está afastado devido a um estiramento no joelho direito. Atualmente, Jemerson é o único defensor disponível para atuar pelo lado direito da zaga. O jovem Viery foi recentemente promovido, mas também é canhoto, o que não resolve a carência da equipe.

A diretoria gremista avalia diversas possibilidades no mercado internacional. Dentre os nomes analisados, Willyan Rocha surge como uma alternativa viável. Com 30 anos, o defensor atua no CSKA, da Rússia, e tem vínculo até junho de 2027. Formado na Desportiva Ferroviária, ele também passou pelas categorias de base do Flamengo e do próprio Grêmio, e estaria disposto a retornar ao futebol brasileiro.

Anteriormente, o clube tentou as contratações de Jhohan Romaña, do San Lorenzo, e de Marcão, do Sevilla. As negociações, contudo, esbarraram em questões financeiras e características técnicas, já que Romaña é estrangeiro e Marcão atua preferencialmente pelo lado esquerdo. Ainda assim, as tratativas não foram totalmente descartadas.

A primeira janela, entre os dias 2 e 10 de junho, permitirá movimentações pontuais, criada especialmente em razão do Mundial de Clubes. Posteriormente, de 10 de julho a 2 de setembro, a principal janela permitirá mais negociações e ajustes no elenco.

O Grêmio, portanto, trabalha para encontrar um nome que equilibre o setor defensivo e se adeque às exigências do regulamento nacional, que limita a inscrição de atletas estrangeiros. Afinal, o clube já possui 11 jogadores de fora do país, dois a mais do que o permitido no Brasileirão.