Renato Paiva pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
A contundente vitória do Botafogo sobre o Internacional por 4 a 0 no domingo (11), no Nilton Santos, expôs não apenas a fragilidade defensiva do time gaúcho, mas, acima de tudo, evidenciou pontos cruciais do processo de evolução da equipe comandada por Renato Paiva.
A apresentadora Fernanda, do SBT Sports, abordou essa trajetória com foco em dois aspectos que, segundo ela, são fundamentais para que o clube almeje conquistas relevantes em 2025: intensidade e letalidade.
Durante sua análise, Fernanda ressaltou que a manutenção de um ritmo alto de jogo ainda é o grande desafio para equipes brasileiras. “Duas características essenciais para tocar em taça neste ano. A primeira é a intensidade. E esse é o maior desafio dos brasileiros, de conseguir manter uma intensidade em todos os jogos e tudo mais”, apontou. Na avaliação dela, a constância nesse aspecto pode ser decisiva na busca por títulos, sobretudo quando se alia à eficiência ofensiva.
Aliás, esse segundo ponto — a capacidade de ser decisivo — foi outro ponto central de sua fala. “A segunda delas […] é a letalidade. É você ser letal e nem sempre dar show. […] Não me importa como será o jogo, mas se eu vencer, se eu avançar, se eu ficar bem posicionada, e se no final eu for campeão. […] Eu quero ser letal”, reforçou.
O discurso encontra respaldo na exibição diante do Internacional, onde o Alvinegro teve menor posse e volume ofensivo durante parte do primeiro tempo, mas foi extremamente eficaz nas finalizações.
Embora tenha aberto 2 a 0 antes do intervalo, o próprio Paiva reconheceu que a atuação inicial ficou aquém do placar: “Acho que a primeira parte não era para nós estarmos ganhando de 2 a 0, sinceramente. […] Depois corrigimos algumas coisas e, de fato, a segunda parte é toda nossa em termos de jogar e não deixarmos o adversário jogar”.
Essa leitura do treinador converge com a provocação feita por Fernanda, que questiona qual será a verdadeira face desse Botafogo: o espetáculo técnico ou o pragmatismo eficaz.
No segundo tempo, a equipe carioca apresentou sua versão mais convincente. Com mudanças pontuais, como a entrada de Nathan Fernandes no lugar de Jeffinho, o time passou a controlar as ações e construiu uma vitória com gols marcantes.
O destaque individual foi para Cuiabano, que, mais adiantado e com liberdade ofensiva, marcou pela segunda partida consecutiva. O crescimento do lateral, segundo a crônica esportiva, representa um dos avanços mais notáveis sob a nova comissão técnica.
Marlon Freitas, que havia oscilado em apresentações anteriores, também recuperou protagonismo. Suas bolas longas voltaram a ser um recurso estratégico. Uma delas originou o segundo gol, e outra resultou no terceiro, marcado por Cuiabano. “A imagem daquilo que eu gosto”, descreveu Paiva sobre a segunda etapa da equipe.
Apesar do placar elástico, a partida trouxe à tona a discussão proposta por Fernanda: o equilíbrio entre espetáculo e eficiência. Ela questiona se o time reencontrará um estilo de jogo vistoso, como em outras fases recentes, ou se a identidade será moldada pela objetividade nos resultados.
“Será que dentro dessa margem de trabalho a gente vai tornar a ver um grande espetáculo […] ou a gente vai começar a encontrar um Botafogo letal?”, refletiu.
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