Neymar em atuação pelo Santos na Vila Belmiro - Fotos: Raul Baretta/ Santos FC.
A chegada de Carlo Ancelotti ao comando da Seleção Brasileira deve marcar o início de uma nova fase no time canarinho. Oficializado na segunda-feira (12) pela CBF, o experiente técnico italiano terá a missão de ajustar a equipe visando a próxima Copa do Mundo. Como resultado, é esperado que alterações significativas ocorram nas convocações, sobretudo no perfil dos atletas chamados. A tendência é clara: valorização de jogadores que atuam no futebol europeu.
Entre os nomes que podem perder espaço está o zagueiro Léo Ortiz, do Flamengo. Embora tenha sido convocado em compromissos recentes da Seleção, o defensor pode deixar de figurar entre os escolhidos. Isso se deve, principalmente, à recuperação de Éder Militão, que retorna à ativa e deve ser uma das apostas do novo comandante. Além disso, a preferência histórica de Ancelotti por atletas que atuam em grandes centros do futebol europeu pode pesar contra Ortiz.
No meio-campo, Gerson também vê sua situação se tornar incerta. Revelado pelas categorias de base do Fluminense e atualmente no Flamengo, o volante chegou a ser titular em algumas partidas da Seleção. Contudo, nomes como Matheus Cunha e João Gomes, ambos com boa fase no Wolverhampton, surgem como opções mais alinhadas ao novo perfil desejado. Afinal, a atuação consistente no competitivo cenário europeu tende a ser valorizada.
Outro caso que desperta atenção é o de Neymar. Fora de combate por conta de lesões frequentes, o camisa 10 vive momento delicado. Apesar de ser uma das grandes referências da Seleção na última década, a inatividade e o histórico recente de problemas físicos levantam dúvidas. Conforme apontado por analistas, Ancelotti, conhecido por priorizar o rendimento coletivo, pode avaliar que manter Neymar fora da equipe seja uma medida técnica.
Também presente nas últimas convocações, o jovem Estêvão, do Palmeiras, corre risco de ver sua trajetória interrompida antes mesmo de deslanchar na Seleção principal. Embora tenha garantido transferência para o Chelsea após o Super Mundial de Clubes, o atacante ainda enfrenta o desafio de conquistar espaço com um treinador que, ocasionalmente, prefere utilizar atletas mais experientes em jogos decisivos.
Por fim, Igor Jesus, centroavante do Botafogo, não vive o mesmo brilho técnico que motivou suas primeiras oportunidades na Seleção. Diante disso, e considerando a visão de Ancelotti sobre a exigência tática do futebol europeu, sua permanência entre os nomes convocáveis parece cada vez menos provável. Portanto, o novo ciclo na equipe brasileira começa a ser desenhado com base em critérios que envolvem não apenas qualidade técnica, mas também experiência internacional e ritmo competitivo.
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