Casagrande, comentarista do UOL Esporte (Foto: Reprodução)
A chegada de Carlo Ancelotti ao comando da Seleção Brasileira, prevista para junho, reacende debates sobre a adaptação do treinador europeu às especificidades do futebol sul-americano. Em meio a essa discussão, Walter Casagrande Jr. apresentou uma proposta que vem ganhando repercussão: a inclusão de Paulo Roberto Falcão na comissão técnica como conselheiro direto do italiano.
Conforme apontado por Casagrande, Ancelotti é amplamente respeitado por sua trajetória vitoriosa em clubes europeus, mas enfrentará desafios logísticos e culturais ao assumir a seleção.
“Ele terá que se adaptar ao fato de trabalhar com os jogadores apenas em períodos específicos”, destacou o comentarista, lembrando que, diferentemente de um clube, a rotina da seleção exige ajustes no tempo e na abordagem tática.
Nesse contexto, Casagrande vê em Falcão o parceiro ideal para atuar como ponte entre o estilo europeu e o modo de jogar brasileiro. Segundo ele, “não existe no Brasil ninguém mais propício para esse cargo do que Paulo Roberto Falcão”. A argumentação se sustenta tanto em aspectos técnicos quanto na relação pessoal entre os dois ex-volantes, que foram companheiros de equipe na Roma durante a década de 1980.
O entrosamento histórico entre Falcão e Ancelotti é visto por Casagrande como uma base sólida para uma futura colaboração. “Jogaram juntos na Roma e venceram o Scudetto depois de 40 anos”, recorda. A afinidade, aliás, transcende o campo: “Falcão é o grande ídolo de Carlo Ancelotti”, acrescentou.
Para o colunista, a parceria de meio-campo dos tempos de Roma poderia ser reeditada na beira do gramado, agora com o desafio de comandar a equipe nacional.
Enquanto essa sugestão ainda é apenas uma opinião pública, outro nome que surge com força nos bastidores da CBF é o de Kaká. De acordo com informações divulgadas pelo jornalista Benjamin Back, da CNN Brasil, Ancelotti já teria convidado o ex-camisa 8 para integrar sua comissão como auxiliar técnico.
A relação construída entre ambos no Milan e no Real Madrid, somada à recente formação de Kaká como dirigente e treinador por meio de cursos da UEFA, são os principais trunfos que o credenciam para o cargo.
A Confederação Brasileira de Futebol, por sua vez, encara com bons olhos a presença de um nome como Kaká, visto como símbolo recente do futebol nacional. A diretoria entende que a presença de um ex-atleta brasileiro pode facilitar o processo de comunicação entre Ancelotti e o grupo de jogadores, além de reforçar a conexão cultural e identitária com o futebol praticado no país.
Todavia, Casagrande insiste na necessidade de uma figura com vivência e entendimento profundo do futebol local, o que, em sua visão, tornaria Falcão indispensável no suporte ao técnico italiano. “Seria imprescindível tê-lo ao seu lado, para se sentir mais seguro e ter alguém para se apoiar e tirar dúvidas”, argumentou.
A primeira convocação sob o comando de Ancelotti está prevista para ser anunciada antes dos compromissos contra Equador, no dia 5 de junho, e Paraguai, no dia 10, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Até lá, a composição da comissão técnica segue em definição.
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