Neymar chegando com a delegação do Santos na Vila Belmiro - Fotos: Raul Baretta/ Santos FC.
A relação entre Carlo Ancelotti e Neymar, embora nunca tenha ocorrido dentro do mesmo vestiário, já foi marcada por episódios intensos. Um dos momentos mais emblemáticos dessa trajetória cruzada aconteceu em setembro de 2017.
Na ocasião, o Paris Saint-Germain, liderado por Neymar, derrotou o Bayern de Munique por 3 a 0, em um confronto válido pela fase de grupos da Liga dos Campeões. O brasileiro foi decisivo, com um gol, uma assistência e uma atuação que dominou completamente a partida. No dia seguinte, o treinador italiano foi demitido pela diretoria alemã.
Esse episódio ilustra como, mesmo à distância, o impacto de Neymar influenciou diretamente o futuro de Ancelotti em uma das maiores potências do futebol mundial. O desempenho do atacante naquela noite no Parc des Princes foi tão contundente que contribuiu para a mudança imediata no comando técnico do clube bávaro.
Ao longo da carreira, Ancelotti enfrentou equipes lideradas por Neymar em dez ocasiões. O brasileiro saiu vitorioso em cinco dessas partidas, empatou duas e perdeu três. Nessas partidas, ele marcou três gols e deu seis assistências.
Apesar de algumas vitórias importantes, como na final da Copa do Rei de 2014, quando seu Real Madrid bateu o Barcelona de Neymar, o retrospecto geral favorece o camisa 10.
Esse histórico revela como o jogador foi um constante obstáculo para os planos do técnico italiano, influenciando não só resultados, mas também a estabilidade nos cargos que ocupava.
A nomeação de Carlo Ancelotti como técnico da seleção brasileira foi influenciada por diversos fatores, entre eles, a figura de Neymar. Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, viu na contratação do italiano a solução ideal para reerguer o time nacional, especialmente após o fracasso de Tite e a instabilidade vivida com Fernando Diniz e Dorival Júnior.
Entretanto, a influência de Neymar foi determinante para que o plano B, Jorge Jesus, fosse descartado. O português, que anteriormente treinou o atacante no Al-Hilal, optou por dispensá-lo do elenco em 2024. A decisão gerou desconforto nos bastidores, e a CBF avaliou que seria arriscado apostar em um técnico que tivesse atritos com o principal nome da geração brasileira dos últimos anos.
Apesar de nunca ter treinado Neymar, Ancelotti possui vasto histórico com jogadores brasileiros. Ao longo da carreira, comandou 43 atletas nascidos no Brasil, incluindo nomes como Kaká, Dida, Cafu, Marcelo, Casemiro, Vinicius Jr. e Rodrygo.
Essa familiaridade reforçou a percepção da CBF de que o técnico seria capaz de gerir o ambiente da seleção, mesmo com personalidades fortes no elenco.
A expectativa agora é entender como o treinador lidará com Neymar. Aos 33 anos, o atacante se recupera de mais uma lesão muscular e não atua pela seleção desde outubro de 2023, quando rompeu os ligamentos do joelho esquerdo. Embora tenha sido convocado em março por Dorival, foi cortado da lista final devido a novas complicações físicas.
Ancelotti chega à seleção brasileira com a missão de garantir a vaga para a Copa do Mundo de 2026, que será disputada em Canadá, Estados Unidos e México. O Brasil ocupa a quarta posição nas Eliminatórias da Conmebol e precisa vencer Equador e Paraguai, em junho, além de torcer por combinações favoráveis para confirmar a classificação.
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