Neymar em atuação pelo Santos na Vila Belmiro - Fotos: Raul Baretta/ Santos FC.
A recente crítica publicada na coluna de Milton Neves no UOL Esporte lançou luz sobre aspectos financeiros e esportivos da volta de Neymar ao Santos, levantando questionamentos contundentes sobre o impacto da operação para o clube da Baixada Santista. A análise, baseada em dados revelados pelos jornalistas Pedro Lopes e Rodolfo Gomes, revela cifras que, segundo o colunista, “escancaram a farra que os Neymares estão promovendo na Vila Belmiro”.
De acordo com o levantamento, o contrato do camisa 10 representa um custo mensal de R$ 21 milhões ao clube. O vínculo de cinco meses, válido até o dia 30 de junho, custará ao Santos um total de R$ 105 milhões. Deste montante, o salário em carteira é de R$ 4,14 milhões, mas o maior impacto financeiro recai sobre os direitos de imagem e metas de marketing.
Conforme exposto, a equipe alvinegra deve repassar R$ 85 milhões à empresa do pai do jogador, valor que deve ser cumprido independentemente dos lucros com patrocinadores.
Ainda segundo a coluna, Neymar ficou com 75% de todas as receitas de patrocínio obtidas após sua chegada, enquanto o clube ficou apenas com os 25% restantes. Desse modo, dos R$ 66 milhões arrecadados em novos contratos publicitários, R$ 49,5 milhões foram direcionados à empresa da família do jogador.
A divisão, descrita como desproporcional, levanta preocupações sobre a viabilidade do projeto. “Está na cara que o clube não vai conseguir arrecadar os R$ 35 milhões restantes”, afirma Milton Neves. Segundo ele, o desequilíbrio pode comprometer ainda mais o futuro da equipe, sobretudo num contexto de possível conversão em SAF.
Enquanto nos bastidores as finanças preocupam, em campo o jogador ainda está em processo de recuperação de uma lesão na coxa esquerda. Neymar fez atividades no gramado junto aos fisioterapeutas nesta quarta-feira (14), mas sem contato com o restante do elenco.
Ainda assim, deverá viajar com o grupo para o confronto contra o CRB, na quinta-feira (22), pela terceira fase da Copa do Brasil, com chances de atuar ao menos em parte da partida, conforme divulgou o clube.
No mesmo treino, outro nome chamou atenção: Julio Furch. O atacante argentino, que havia sido afastado por cinco meses, voltou a treinar com o grupo principal. O veterano, que não recebeu propostas consideradas vantajosas, foi reintegrado como forma de dar visibilidade visando a próxima janela de transferências.
O técnico Cleber Xavier, por sua vez, ainda não contará com João Schmidt e Guilherme, lesionados e em tratamento interno.
A coluna do UOL ressalta, enfim, que, apesar do entusiasmo inicial com a volta do camisa 10, o saldo até o momento é negativo. “Esportivamente, este é o pior negócio da história da bola”, escreveu o colunista. Para ele, a gestão da situação aponta para um cenário em que o clube estaria, cada vez mais, nas mãos da família do jogador.
Nesse sentido, a conclusão é direta: “Neymar não voltou para salvar, mas sim para enterrar o Santos de vez”.
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