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Palmeiras, Fluminense e Botafogo se unem em mesmo objetivo; entenda

Fluminense, Botafogo e Palmeiras estabeleceram uma parceria estratégica com o objetivo de reduzir a carga tributária incidente sobre os valores recebidos na Copa do Mundo de Clubes. A iniciativa foi motivada pela alta taxação praticada nos Estados Unidos, país-sede da próxima edição do torneio. A assessoria jurídica do trio está a cargo de um escritório americano, que deve apresentar ainda nesta sexta-feira (16) um parecer com orientações sobre a melhor forma de lidar com a questão tributária.

Anteriormente, os quatro clubes envolvidos, incluindo o Flamengo, realizaram reuniões em conjunto para buscar alternativas que atenuem as perdas financeiras causadas pelos impostos. Contudo, o clube rubro-negro decidiu seguir um caminho próprio, contratando outra equipe de advogados e encaminhando o tema para análise do Conselho Deliberativo. A proposta flamenguista inclui a criação de uma empresa nos Estados Unidos, com o intuito de se beneficiar de um modelo tributário mais vantajoso.

Conforme apurado, a legislação americana prevê uma retenção na fonte de 30% no âmbito federal, com possibilidade de taxações estaduais adicionais que, em média, chegam a 10%. Ainda assim, o escritório contratado por Fluminense, Botafogo e Palmeiras estuda alternativas para evitar a criação de uma nova entidade jurídica no país. O objetivo, afinal, é reduzir custos operacionais e garantir o máximo aproveitamento dos prêmios.

Cada clube terá direito a US$ 15,2 milhões pela participação, valor que pode aumentar com bônus por desempenho. A premiação adicional é de US$ 2 milhões por vitória e US$ 1 milhão por empate na fase de grupos. Os dirigentes esperam que parte desses montantes não seja tributada, principalmente os valores relacionados à classificação para o torneio.

A distribuição da premiação obedece a uma divisão complexa: 10% são destinados ao reconhecimento da classificação; 20% pela simples participação; 25% como royalties internacionais sobre imagens; 10% sobre os mesmos direitos em território americano; e os demais percentuais são atribuídos a ações promocionais previstas no regulamento da FIFA. Isso demonstra a importância do parecer jurídico para assegurar a interpretação adequada de cada item.

Portanto, a união entre os três clubes brasileiros ocorre não apenas por questões financeiras, mas também por uma tentativa de construir uma frente comum diante de um cenário regulatório complexo. A resposta esperada do escritório de advocacia contratado deverá guiar os próximos passos desse planejamento coletivo.

Paula Mattos

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