Leila Pereira em coletiva - Foto: Cesar Greco/Palmeiras
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, voltou a destacar sua postura firme em relação ao cumprimento das regras de fair play financeiro no futebol brasileiro. Conforme afirmou, “pagamos em dia nossos compromissos. Mas exigimos que os outros que competem conosco paguem também”. A declaração reforça sua insatisfação com o cenário atual, onde clubes inadimplentes seguem competindo sem sofrer sanções significativas.
Embora a CBF tenha implantado o artigo que prevê a perda de pontos por atraso de salários em 2015, os efeitos práticos foram mínimos. Nestes dez anos, apenas dois clubes – Santa Cruz e Sport – sofreram essa punição, e ambas ocorreram após os times já estarem matematicamente rebaixados. A ausência de efetividade tem sido um dos pontos mais criticados por dirigentes e especialistas.
Leila tem participado ativamente de debates recentes sobre o tema, ainda que o Palmeiras não integre oficialmente a Comissão Nacional de Clubes. Em sua visão, a falta de punições aos inadimplentes compromete a isonomia das competições. “Precisa entrar no debate o fair play financeiro. Clubes que atrasam imagem… pagam em dia o CLT, mas não pagam imagem. Atrasam compromissos na aquisição de jogadores e continuam em igualdade de competição. Cria uma distorção no campeonato. É sensível para clubes que não pagam em dia seus compromissos, mas vamos bater forte nisso”, afirmou.
A dificuldade de aplicação da norma também é um entrave. O regulamento exige que o jogador faça a denúncia ao STJD durante ou até 30 dias após o término da competição, o que é visto como um obstáculo por advogados e ex-jogadores. Muitos atletas relutam em denunciar por medo de represálias ou de prejudicar suas carreiras, além de enfrentarem limitações jurídicas.
Aliás, casos como o do Avaí em 2021 ilustram como o processo acaba sendo ineficaz. O clube catarinense foi denunciado por oito jogadores após conseguir o acesso à Série A, mas acabou quitando apenas parte das dívidas e segue com pendências judiciais. Ainda assim, manteve-se na competição sem perder pontos.
Dessa forma, o debate liderado por Leila Pereira evidencia a necessidade de reformulação nas regras de controle financeiro do futebol nacional. Conforme exposto, é preciso mais rigor e clareza nos mecanismos de punição para garantir maior equilíbrio nas disputas esportivas.
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