Internacional (Foto: Reprodução/Internacional)
Na noite de quinta-feira (15), o Internacional conquistou uma vitória fundamental na Conmebol Libertadores ao superar o Nacional por 2 a 0, em Montevidéu. O resultado aproximou a equipe gaúcha das oitavas de final da competição continental, bastando apenas um empate diante do Bahia para garantir a classificação. O destaque da partida foi Ricardo Mathias, atacante de 18 anos que viveu uma noite marcante tanto pela atuação em campo quanto pela história por trás de sua escalação.
O jovem centroavante foi uma escolha inesperada do técnico Roger Machado para iniciar o confronto no Estádio Gran Parque Central. A ausência de Enner Valencia e Rafael Borré, ambos lesionados, abriu espaço para que Mathias recebesse sua primeira oportunidade como titular na temporada.
O técnico revelou que, nos treinamentos, o atleta vinha demonstrando evolução e competitividade desde a recuperação de uma lesão no joelho direito. “É um menino muito talentoso, mas sentia falta de regularidade e maior concentração. De uns 20 dias para cá, tem sido mais competitivo nos treinos”, declarou Roger.
Aos 44 minutos da etapa inicial, Thiago Maia tocou para Aguirre, que fez o cruzamento rasteiro da direita. Ricardo antecipou a marcação e finalizou com precisão, encerrando a seca ofensiva colorada que já durava quatro jogos.
Comemoração não faltou: o centroavante celebrou com um gesto que remonta aos tempos em que atuava nas categorias de base, simulando a máscara do Batman ao redor dos olhos. “Fazia isso desde a base. Peguei do Batman. Só faço o olho e a paradinha para cima”, explicou.
Após o apito final, o jogador expressou gratidão pela confiança recebida. “O Roger me avisou antes do almoço que queria 100% de todo mundo hoje e que iria me dar essa oportunidade. Eu pude ser muito feliz. Depois fui dar um abraço nele e agradecer pela oportunidade”, comentou o atacante.
Ainda em entrevista, fez questão de citar suas referências no elenco: “Claro que tem o Valencia e o Borré, que são as minhas inspirações”.
Além do bom desempenho, Ricardo Mathias alcançou uma marca histórica com a camisa colorada. Aos 18 anos, tornou-se o segundo jogador mais jovem do clube a marcar em um jogo de Libertadores. Apenas Alexandre Pato superou tal feito, quando balançou as redes aos 17 anos e oito meses, em 2006, contra o Emelec.
Em virtude da escassez de opções no setor ofensivo, a atuação de Mathias o credencia a ganhar mais espaço no elenco. A atuação contra o Nacional, portanto, não apenas contribuiu diretamente para a campanha continental do clube, mas também representou um capítulo promissor na trajetória de um nome que desponta como uma revelação no Beira-Rio.
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