Escudo da CBF (Foto: Reprodução)
A Confederação Brasileira de Futebol enfrenta um momento delicado e decisivo em sua estrutura de governança. A Justiça do Rio de Janeiro determinou o afastamento de Ednaldo Rodrigues da presidência da entidade, após suspeitas de falsificação da assinatura de Coronel Nunes, vice-presidente da confederação, em um documento que sustentava a legitimidade de seu mandato.
Conforme decisão da 19ª Câmara Cível, publicada na quinta-feira (15), o desembargador Gabriel De Oliveira Zefiro anulou o acordo homologado em fevereiro que validava a eleição de Ednaldo.
Segundo o magistrado, o vice-presidente apresentou atestado médico indicando comprometimentos cognitivos, como hidrocefalia e ataxia, o que, aliado a uma perícia grafodocumentoscópica, levantou indícios de que a assinatura teria sido falsificada.
“Declaro nulo o acordo firmado entre as partes, homologado outrora pela corte superior, em razão da incapacidade mental e de possível falsificação da assinatura de um dos signatários, Antônio Carlos Nunes de Lima”, afirmou o desembargador.
Diante do cenário, Fernando Sarney foi designado como interventor e incumbido de conduzir uma nova eleição na CBF. De acordo com o Tribunal de Justiça, ele deverá convocar o pleito “o mais rápido possível”, respeitando os prazos estatutários da entidade.
A votação está marcada para o sábado (25), e Sarney ficará responsável interinamente pela administração até a posse dos eleitos.
Surpreendentemente, no mesmo dia da decisão judicial, 19 das 27 federações estaduais publicaram um manifesto defendendo uma ampla reformulação institucional. Embora o documento não mencione diretamente Ednaldo Rodrigues, a iniciativa representa uma ruptura clara com sua gestão.
Entre os signatários estão os presidentes das federações do Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Amazonas, Pará, Paraná e outras. Não aderiram São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Espírito Santo, Tocantins, Mato Grosso e Amapá.
No texto, os dirigentes estaduais pedem estabilidade, renovação e descentralização. “O futebol brasileiro vive um momento decisivo. É urgente enfrentar desafios estruturais que há anos limitam o potencial do nosso futebol”, destaca o documento.
Aliás, o manifesto enfatiza a necessidade de modernizar práticas administrativas e adotar padrões elevados de governança: “A CBF precisa ser exemplo de eficiência e transparência, com uma estrutura profissionalizada e inspiradora”.
A iniciativa propõe um novo ciclo de gestão, mais democrático e participativo, e manifesta o compromisso com a construção de uma candidatura à presidência e vice-presidências da entidade, comprometida com esses ideais. Os signatários defendem o resgate da autonomia da confederação e o fim do ciclo de instabilidade judicial que, segundo eles, já se arrasta há mais de uma década.
Anteriormente, o Supremo Tribunal Federal já havia recebido denúncias contra Ednaldo, apresentadas pela deputada Daniela do Waguinho e pelo próprio Fernando Sarney. Embora o ministro Gilmar Mendes tenha recusado os pedidos de afastamento, ele remeteu o caso à instância estadual, que culminou na destituição.
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