Filipe Luís pelo Flamengo (Fotos: Gilvan de Souza/Flamengo)
O técnico Filipe Luís foi direto ao apontar o impacto do calendário apertado no desempenho recente do Flamengo, sobretudo na ausência de peças importantes como Arrascaeta. Após o empate sem gols contra o Botafogo neste domingo (18), o comandante destacou que a sequência de jogos compromete a condição física dos atletas e exige do clube adaptações emergenciais no planejamento.
Segundo Filipe, o elenco teve menos de 72 horas para descansar entre os confrontos com Bahia, LDU e Botafogo.
“Ficou bem evidente o momento, a semana. Jogamos sábado contra o Bahia e quinta-feira na Libertadores para depois jogar domingo. É uma coisa inexplicável. Sempre falei: ter muitos jogos, calendário cheio, é um privilégio. Tem times que acaba o Estadual e não tem nada para jogar”, iniciou:
“Tivemos menos de 72h para descansar. Enquanto a perna tá fresca, o futebol está ali. Mas do jeito que está, o torcedor se acostume, os melhores não vão estar no campo. Hoje não conseguimos ter o Arrascaeta, não tem condição de jogar. Bruno Henrique tá no sacrifício, Alex Sandro no limite, zagueiros no limite”.
A fala escancara uma preocupação constante no futebol brasileiro: o excesso de partidas em curto espaço de tempo. Filipe revelou que precisou preparar a equipe ao longo da semana pensando em como enfrentar o clássico sem contar com o camisa 10. “Ele tentou até o final, mas não conseguiu”, relatou. Além do uruguaio, outros nomes como Bruno Henrique e Alex Sandro também atuaram no limite físico.
Apesar dos desfalques, o técnico não quis usar a situação como justificativa exclusiva pelo desempenho. “Não serve como desculpa”, pontuou, embora tenha reconhecido que o segundo tempo contra o Botafogo ficou “caótico”, com perdas de posicionamento tático. A preocupação vai além do resultado em campo: atinge o equilíbrio físico e técnico do elenco.
Filipe também indicou que o Flamengo já monitora o mercado a fim de reforçar o grupo na próxima janela de transferências. Ele mencionou a busca por nomes para várias posições, inclusive meias e atacantes. Segundo o treinador, a prioridade é elevar o nível do elenco diante das exigências do calendário atual.
Por fim, ele reiterou que, enquanto o time continuar com essa sobrecarga, decisões como poupar atletas importantes serão inevitáveis. A fala de Filipe, portanto, serve como alerta para os torcedores e para a organização do futebol nacional.
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