Casagrande, comentarista do UOL Esporte (Foto: Reprodução)
Em sua recente coluna no UOL Esporte, o ex-jogador e comentarista Walter Casagrande fez críticas contundentes à conduta de Neymar desde seu retorno ao Santos. A ausência do camisa 10 na derrota para o Corinthians, enquanto comparecia à final da Kings League, foi o principal estopim da análise.
Casagrande afirmou que Neymar trata o clube como “clube de praia”, reforçando que o jogador parece mais comprometido com atividades extracampo do que com a equipe da qual é o principal nome.
“Esse é o pior momento moral da história do Peixe”, escreveu o colunista, citando a ausência do atleta em momentos decisivos. Segundo ele, o retorno do atacante não se deu por apego ao clube ou sua torcida, mas sim por falta de opções no exterior: “Neymar veio para o Santos porque nenhum time o queria”.
Casagrande também questionou a relevância esportiva de Neymar desde que voltou à Vila Belmiro. Conforme destacou, o jogador ainda não completou dez partidas integrais e marcou apenas três gols — dois deles em adversários que não figuram na elite do futebol nacional.
Para ele, além da baixa produtividade, há desrespeito à instituição que o revelou: “Não fez nenhuma partida brilhante, não desequilibrou nenhum jogo, não acrescentou nada até agora”.
Do ponto de vista financeiro, o comentarista salientou o alto custo mensal do atacante, estimado em R$ 21 milhões. Em suas palavras, esse valor absorve grande parte da receita que o jogador supostamente ajudaria a gerar: “Tudo o que entra, a maior parte, vai para pagá-lo”.
Aliás, Casagrande direcionou críticas duras também ao presidente do clube, Marcelo Teixeira. Para ele, o mandatário vive “em outra realidade” ao afirmar que o elenco santista só está abaixo de Palmeiras e Flamengo.
O jornalista ironizou essa percepção diante da campanha ruim no Brasileirão, que mantém o Santos na zona de rebaixamento após nove rodadas, com apenas uma vitória.
A nomeação de Cléber Xavier como técnico também foi alvo de reprovação. Segundo Casagrande, o treinador não tem experiência suficiente para liderar uma recuperação tão delicada, e sua chegada foi classificada como “inexplicável” nas atuais circunstâncias do clube.
Enquanto Neymar segue em recuperação física, Casagrande alertou para o risco de uma renovação contratual baseada na falta de interesse de outras equipes. A possível permanência do jogador, segundo ele, ocorreria por falta de opções mais atrativas e não por identificação com o Santos.
Ele ainda sugeriu que o atacante pode buscar outro time apenas para disputar o Super Mundial da FIFA em junho.
Por fim, a coluna expressa descontentamento não apenas com o desempenho esportivo, mas com a simbologia do retorno do camisa 10: um gesto que, em vez de resgatar a identidade do clube, tem reforçado sua fragilidade institucional e alimentado o descrédito entre os torcedores. Conforme pontuou o comentarista, “Neymar não ama o Santos; ele ama a si mesmo”.
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