Dorival Jr. em sua primeira coletiva como técnico do Corinthians - Foto: Rodrigo Coca/Agência SCCP
O técnico Dorival Júnior explicou publicamente a razão pela qual o goleiro Hugo Souza deixou de usar a faixa de capitão no Corinthians. Segundo o treinador, a decisão está diretamente relacionada ao protocolo atual da arbitragem, que restringe o diálogo com os árbitros apenas aos atletas que ocupam oficialmente a função de capitão em campo.
“Eu expliquei para o Hugo apenas uma coisa, que o único jogador que pode trocar ideias com a arbitragem é um jogador de linha”, afirmou Dorival, que ainda pontuou a limitação física imposta à posição de goleiro.
“Não adiantaria eu colocá-lo como capitão se, acontecendo um lance duvidoso em qualquer parte do campo, ele não pode sair do seu setor para ir buscar uma abordagem, uma troca de informações com a arbitragem.”
A decisão técnica teve impacto direto na nova hierarquia da liderança corintiana em campo. Dorival revelou que o atacante Ángel Romero é o principal capitão da equipe. Em seguida, aparecem Michael e André, respectivamente como segundo e terceiro na ordem de comando.
“Michael é um jogador que merece esse respeito. O primeiro capitão é o Romero, o segundo capitão é o Michael e o terceiro capitão é o André”, declarou o treinador, enfatizando que essa escolha é estratégica e voltada para atender às dinâmicas de comunicação durante as partidas.
Apesar da mudança, o treinador fez questão de valorizar a postura de Hugo Souza fora das quatro linhas. Para Dorival, a ausência da braçadeira não diminui a importância do goleiro no elenco. “Um jogador não precisa ter uma braçadeira de capitão para ser uma referência dentro do elenco”, disse.
“O Hugo é muito importante mesmo não tendo essa braçadeira nesse momento. Mas é um dos capitães do time, com certeza, pelos posicionamentos que tem.”
A liderança de Hugo, segundo o técnico, se manifesta de maneira orgânica e constante. “É a típica liderança que é muito positiva num contexto. E o Hugo exerce essa liderança mesmo sem ter essa braçadeira”, concluiu.
O próprio goleiro corroborou a versão do comandante, demonstrando maturidade diante da mudança. “É em prol do grupo, não tenho vaidade alguma, o que for melhor para o Corinthians é o melhor para mim”, afirmou. Ele ainda acrescentou que tudo foi conduzido com diálogo e transparência.
“O professor deu essa explicação e está tudo bem. Queremos sempre o melhor do grupo.”
Aliás, Hugo confirmou que, mesmo sem portar a faixa, segue sendo considerado uma das principais vozes no vestiário. “Quando o Romero não vinha jogando, o capitão era eu. O professor Dorival optou por colocar o Maycon, mas conversou comigo e disse que não ia mudar nada. Eu continuava sendo um dos capitães.”
A escolha por Romero como o líder principal se justifica não apenas pela posição em campo, mas também por seu histórico com a camisa alvinegra. O atacante é o jogador do atual elenco com maior número de partidas pelo Corinthians, e, em momentos delicados, se apresenta como porta-voz do grupo perante à imprensa.
A identificação com os torcedores e o compromisso demonstrado ao longo das temporadas consolidaram sua liderança.
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