Deyverson com a camisa do Atlético Mineiro em 2024 (Foto: Divulgação/Atlético Mineiro)
O Atlético emitiu um comunicado oficial na segunda-feira (20), classificando como “imprópria” a denúncia feita pelo Cuiabá junto ao Banco Central envolvendo Rubens Menin, sócio majoritário da SAF do clube mineiro. A controvérsia surgiu após o não pagamento de parcelas referentes à contratação do atacante Deyverson.
Segundo o Atlético, houve tentativa de resolver o impasse diretamente com o clube mato-grossense, logo após o vencimento da segunda parcela do contrato.
A diretoria do time alvinegro alegou ter procurado o Cuiabá com o intuito de viabilizar o cumprimento da obrigação contratual. No entanto, conforme a nota oficial, “a composição foi categoricamente recusada pelo Cuiabá, que optou pelo litígio no lugar da conciliação”.
Para a agremiação mineira, qualquer tipo de cobrança relacionada à cessão do atleta deveria ser resolvida exclusivamente no âmbito da Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), ligada à CBF. O Atlético reiterou que exerce seu direito de defesa conforme os trâmites legais e regulamentares, e acusou o Cuiabá de exigir “valores indevidos” no processo.
Ainda na nota, o clube criticou a postura adotada pelo adversário, apontando que tal conduta “não contribui para o diálogo entre as instituições”.
Do outro lado, o Cuiabá levou a disputa além dos limites esportivos. O presidente do clube, Cristiano Dresch, acionou o Banco Central pedindo uma apuração sobre a situação financeira de Rubens Menin, que também é controlador do Banco Inter. O argumento utilizado baseia-se em dispositivos do Conselho Monetário Nacional, os quais exigem que os responsáveis por instituições financeiras demonstrem capacidade econômica e idoneidade.
A gestão cuiabana entende que as dívidas acumuladas pela Galo Holding — conglomerado empresarial ligado à SAF do Atlético — podem afetar a conformidade necessária à atuação de Menin como dirigente do banco.
Dessa forma, o passivo financeiro do clube mineiro poderia, segundo o Cuiabá, comprometer a governança e a integridade da instituição financeira controlada pelo empresário.
O impasse em torno de Deyverson não é um caso isolado. A situação financeira do Atlético tem sido motivo de preocupação ao longo de 2025. O clube mineiro acumula dívidas superiores a R$ 1,8 bilhão, sendo R$ 1,152 bilhão em compromissos de curto prazo. Além disso, houve atraso de um mês no pagamento de salários e direitos de imagem.
Atualmente, o Atlético também está inadimplente em relação a outras cinco contratações, incluindo Cuello (Athletico-PR), Fausto Vera (Corinthians), Natanael (Coritiba), Júnior Santos (Botafogo) e o próprio Deyverson, motivo central da disputa com o Cuiabá.
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