Pedrinho, do Cruzeiro, é sincero sobre críticas: “Tenho levado…”

Pedro Lourenço, investidor responsável pela SAF do Cruzeiro, reconheceu publicamente as críticas que vem recebendo desde que assumiu a gestão do clube mineiro. Em declaração recente, durante um evento em Uberaba, o empresário fez uma comparação direta entre suas experiências no setor de supermercados e no futebol, afirmando: “Supermercado é mais fácil (de lidar). Futebol estou aprendendo. Tenho levado algumas cacetadas aí. Mas estou tranquilo, fazendo meu trabalho”.

A declaração ocorreu enquanto Pedrinho participava da inauguração de mais uma unidade de sua rede de supermercados. Embora o momento fosse voltado ao setor empresarial, o assunto Cruzeiro surgiu naturalmente, revelando os desafios enfrentados pelo dirigente na condução de um clube com a tradição e a exigência da torcida cruzeirense.

Apesar das dificuldades mencionadas, Pedro Lourenço destacou o atual desempenho do time sob comando de Leonardo Jardim. A equipe acumula uma sequência positiva de sete partidas sem derrotas, algo que, conforme ele mesmo apontou, tem ajudado a recuperar a confiança dos torcedores. “Fico feliz de ter resgatado a imagem do Cruzeiro e da torcida. O Cruzeiro é um caso à parte”, afirmou o dirigente.

Ainda assim, Pedrinho foi transparente ao admitir que o desempenho atual ainda não corresponde totalmente às expectativas iniciais. “O Cruzeiro está indo bem, lógico que a gente esperava mais. Mas os jogadores estão correspondendo bem”, comentou, evidenciando que, embora satisfeito, ele reconhece que há margem para evolução.

Aliás, suas palavras mostram que, mesmo com os elogios ao elenco, o empresário não ignora as críticas. Conforme revelou, as “cacetadas” a que se refere dizem respeito tanto a cobranças internas quanto à pressão externa dos torcedores, algo que ele compreende como parte do processo de aprendizado.

Em suma, Pedro Lourenço tem buscado equilibrar a pressão das arquibancadas com os desafios administrativos, demonstrando resiliência diante das adversidades, mas sem deixar de reconhecer que ainda há muito a se aprimorar na gestão do futebol.