Escudo do Flamengo no gramado do Maracanã (Foto: Reprodução)
Em meio a uma sequência de partidas decisivas, o Flamengo volta a ser pauta nas análises do ex-jogador e comentarista Tostão. Em sua coluna mais recente, ele apontou falhas que, segundo ele, têm comprometido o desempenho da equipe comandada por Filipe Luís, mesmo com o domínio da posse de bola em diversos confrontos.
Tostão ressaltou que, apesar da qualidade técnica presente no elenco, o Flamengo apresenta dificuldades para transformar a posse de bola em oportunidades reais de gol. “O Flamengo, mesmo com domínio da bola e do jogo, continua criando poucas chances de gols, mesmo quando têm todos os titulares”, afirmou. O ex-jogador avaliou que o sistema ofensivo se mostra pouco eficiente, com movimentações previsíveis e uma estrutura que, atualmente, não tem surtido o efeito esperado.
O comentarista também fez uma leitura detalhada sobre os setores da equipe. Conforme sua visão, o setor defensivo é o mais confiável, enquanto meio-campo e ataque carecem de ajustes. “A equipe está muito repetitiva quando passa do meio-campo, com jogadores muito fixos”, completou, fazendo menção ao tradicional esquema adotado por Filipe Luís, com dois volantes alinhados, um meia centralizado, dois pontas e um centroavante.
Enquanto isso, o Flamengo se prepara para encarar o Botafogo-PB nesta quarta-feira (21 de maio), em partida decisiva pela Copa do Brasil. O duelo vale vaga nas oitavas de final, e por conta da sequência intensa de compromissos, há expectativa de que o treinador promova mudanças na escalação. A equipe contará com o retorno de Gerson, que cumpriu suspensão, mas não terá à disposição jogadores como Nico de La Cruz, Viña, Allan, Pulgar e Gonzalo Plata, todos vetados por problemas físicos.
Aliás, o cenário comparativo entre Flamengo e Palmeiras também foi explorado por Tostão em outro artigo. Para ele, o clube paulista apresenta, atualmente, um desempenho superior ao rival carioca. Na visão do ex-jogador, o Palmeiras possui um elenco mais equilibrado, com reposições de qualidade em quase todas as posições e, sobretudo, a capacidade de adaptar seu estilo de jogo conforme o adversário.
Essa leitura, aliás, reforça uma percepção crescente entre os torcedores e analistas: enquanto o Flamengo busca um modelo funcional e consistente, o Palmeiras se mostra mais estável e versátil. Com um calendário apertado e diversas competições em andamento, as limitações rubro-negras ganham ainda mais visibilidade a cada partida decisiva.
Por fim, o alerta de Tostão não se resume apenas a uma crítica pontual, mas sim a um convite à reflexão sobre o atual momento do Flamengo. Embora o elenco possua nomes experientes e reconhecidos, a eficiência dentro de campo passa, primordialmente, por ajustes estruturais. Afinal, desempenho e resultado nem sempre caminham juntos — e, no caso do time da Gávea, essa distância parece estar se acentuando.
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