Arena Barueri (Foto: Staff Images/ CBF)
A decisão do presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Reinaldo Carneiro Bastos, de liberar a Arena Barueri para partidas com público marcou um novo capítulo na relação entre a entidade e o Palmeiras. A liberação foi oficializada na manhã de sexta-feira (23), após a apresentação de um plano de ação pela administração do estádio, pertencente a uma das empresas da presidente do clube, Leila Pereira.
Anteriormente, o estádio havia sido interditado com base no Artigo 8º do Regulamento Geral de Competições da FPF, que proíbe jogos sem a presença de torcedores. A decisão gerou controvérsia, pois o Palmeiras chegou a realizar um jogo do Paulista Feminino sem público, o que, segundo a Federação, contrariava o regulamento e poderia acarretar sanções futuras.
A presidente Leila Pereira interpretou a interdição como retaliação política, em razão de seu apoio à candidatura de Samir Xaud na eleição da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que inviabilizou a possível candidatura de Reinaldo Carneiro. “Respeito sua posição política na eleição da CBF”, respondeu o dirigente, negando qualquer motivação de represália e destacando que sempre teve boa relação com o clube e sua presidente.
O plano de reabertura do estádio inclui medidas específicas de segurança: uso do quarto andar da Arena por ambas as torcidas, com setores separados; instalação de divisórias físicas; além de acessos distintos — o Portão VIP 1 reservado à torcida mandante e o Portão VIP 2 à torcida visitante. Essas ações foram fundamentais para viabilizar a liberação parcial da arena.
Conforme a FPF, interdições são procedimentos corriqueiros e, inclusive, outros três estádios também foram recentemente vetados para jogos. Mesmo assim, o caso da Arena Barueri ganhou ampla repercussão pelo vínculo direto com a presidência do Palmeiras e pelas tensões políticas que envolvem os bastidores do futebol brasileiro.
Por fim, enquanto a Arena volta a receber jogos com torcida, a situação expõe os desafios institucionais entre clubes e federações, evidenciando que, embora as decisões possam seguir os regulamentos, o contexto político exerce influência considerável no ambiente esportivo.
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