Botafogo

A declaração de Vitinho sobre adaptação ao Botafogo

Desde a chegada de Renato Paiva, Vitinho experimenta uma nova dinâmica no Botafogo. O lateral-direito destacou que, após um início de trajetória de adaptação, com o treinador português, passou a atuar com mais liberdade e entendimento tático.

“Quando eu cheguei aqui, o time já estava montado, praticamente todas as peças. Acho que eu e o (Alex) Telles fomos os últimos. Tive que me adaptar. Jogava muito na última linha, pra puxar a marcação e o lateral ficar colado em mim, pra liberar o Luiz Henrique, o Savarino”, iniciou:

“Agora eu tô pegando mais a bola, posso vir mais por trás do jogo. Contra o Fluminense joguei mais por dentro, me deu mais liberdade pra jogar. É diferente. Quando cheguei, o time já estava montado. Agora o Renato (Paiva) chegou, está fazendo a proposta dele, e nela tenho mais liberdade”.

“Foi tudo muito rápido. Em seis meses conseguimos os objetivos de sermos campeões da Libertadores, do Brasileiro. Mal cheguei e as coisas aconteceram na minha vida. Acabei me machucando no fim da temporada (lesão no joelho esquerdo), me recuperei e depois começou 2025. Passamos por momentos difíceis, não só eu mas o clube, mas graças a Deus as coisas vêm mudando, melhorando”, disse.

Conforme relatado por Vitinho, a proposta implantada por Paiva exige uma leitura coletiva do espaço e movimentações sincronizadas. Essa organização tática, aliás, remete ao estilo posicional que Vitinho conheceu enquanto atuava na Inglaterra.

“Essa dinâmica leva tempo, mas agora estamos nos encontrando dentro de campo”, afirmou. Ele reforçou que, mesmo com pouco tempo para treinar, o grupo tem assimilado os conceitos com o auxílio de vídeos e ajustes diários. “Posso fechar o olho e sei onde cada jogador estará”, comentou o camisa 2.

Apesar disso, o novo estilo também demanda fisicamente. O jogador explicou que as constantes trocas com Ponte durante os jogos se justificam pelos dados de GPS, que indicam o alto desgaste na função. “Os números que apresento hoje são parecidos com os da época na Inglaterra”, comentou, revelando o esforço exigido pelo sistema adotado por Paiva.

Enquanto se adapta ao estilo, Vitinho também se sente mais integrado ao elenco. Chegou em meio a um grupo formado e, com o tempo, conquistou seu espaço. “Hoje estou mais solto, mais à vontade”, pontuou.

Por fim, reforçou sua disposição em colaborar: “Onde o Paiva precisar de mim, estarei pronto para ajudar. O importante é o coletivo”.

Paula Mattos

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