Neymar em ação pela Seleção Brasileira (Foto: Andre Borges/EFE)
Na manhã de segunda-feira (26), horas antes da divulgação oficial da primeira convocação de Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira, o colunista Juca Kfouri publicou um texto no UOL Esporte. Nele, expressou com clareza sua expectativa por uma nova postura técnica e simbólica na gestão do treinador italiano.
Segundo o jornalista, caso Neymar fosse incluído na lista inicial, isso demonstraria que Ancelotti “é mais do mesmo”. A afirmação sinaliza a percepção de que insistir em nomes com histórico recente de lesões e envolvimentos extracampo comprometeria uma esperada renovação no ciclo da equipe nacional.
A crítica, aliás, não se restringiu à figura do atacante, mas ao simbolismo por trás de uma eventual convocação, vista como reflexo de uma gestão pautada por convenções antigas.
Kfouri destacou que a chegada do ex-treinador do Real Madrid representava uma oportunidade de reorganizar a Seleção a partir de critérios mais técnicos e meritocráticos. Para ele, insistir em jogadores longe da plenitude física enfraqueceria qualquer tentativa de mudança.
Apesar das expectativas e da tensão criada em torno do nome do camisa 10, o nome de Neymar não apareceu entre os 25 convocados para os duelos das Eliminatórias contra Equador e Paraguai. Ancelotti explicou que a exclusão se deu unicamente por razões médicas, mencionando o histórico recente do jogador do Santos.
O técnico revelou ter conversado com o atleta na manhã do anúncio. “Como eu disse, tentei selecionar jogadores que estão bem. Neymar teve uma lesão há pouco tempo”, afirmou. O treinador ainda garantiu que o atacante está nos planos, afirmando: “Contamos com ele. O Brasil conta com ele” .
Conforme relatado, o jogador passou mais de um ano afastado devido a uma lesão no joelho ainda na época de Al-Hilal. Desde que retornou ao clube paulista, já sofreu três problemas musculares em seis meses. Sua atuação recente inclui apenas 11 jogos, sendo titular em seis, com média de 60 minutos em campo nas duas últimas partidas .
Vale lembrar que Neymar havia sido convocado anteriormente por Dorival Júnior, mas precisou ser cortado em razão de mais uma contusão, pouco antes da Data Fifa. Isso reforça o argumento utilizado por Ancelotti ao justificar sua ausência atual, ressaltando a preocupação com o condicionamento físico como critério central para a chamada.
Ainda que o atleta tenha sido mencionado na pré-lista, a decisão de não incluí-lo entre os convocados definitivos indica um alinhamento com o que, de certa forma, era esperado por boa parte da opinião pública e por analistas como Kfouri. Afinal, a manutenção do nome do camisa 10, sem respaldo em performance recente, contrariaria o discurso de mudança.
A exclusão de Neymar foi recebida com diferentes interpretações, mas, de maneira geral, houve reconhecimento por parte da imprensa quanto à prudência da decisão. Aliás, colunistas como Paulo Vinícius Coelho e André Hernan classificaram a medida como acertada e sinal de sabedoria estratégica.
Juca Kfouri, por sua vez, deixou clara sua posição antes mesmo da decisão ser conhecida, o que confere maior peso à sua análise.
Em seu texto, escreveu: “Se o Ancelotti convocar o Neymar hoje, demonstrará que é mais do mesmo”. A frase ressoou como uma cobrança por coerência e pelo início de uma reformulação genuína na equipe nacional.
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