John Textor, dono da SAF do Botafogo — Foto: Reprodução
No cenário político do futebol brasileiro, uma decisão do Botafogo causou um verdadeiro terremoto nos bastidores: o clube anunciou apoio oficial à candidatura de Samir Xaud para a presidência da CBF, ignorando o nome de Reinaldo Carneiro Bastos, atual presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF).
A escolha surpreendeu e gerou incômodo entre diversos integrantes da Liga Forte União (LFU), que esperavam um posicionamento diferente do alvinegro carioca. Essa movimentação revela tensões profundas dentro da estrutura que organiza o futebol nacional.
Vale destacar que, em reunião realizada no dia 17 de maio com dirigentes da LFU, Thairo Arruda, CEO do Botafogo, explicou que não se sentia confortável em apoiar Carneiro Bastos.
Ele citou “acordos em Brasília” como motivo para essa postura, o que causou interpretações distintas entre os clubes. Além disso, alguns dirigentes da LFU manifestaram desconfiança em relação à chapa de Xaud por incluir o advogado Flávio Zveiter, que teria conflitos anteriores com a liga.
Rodrigo Mattos, colunista do UOL Esporte, avaliou que “todos os cartolas entenderam que as falas do executivo da SAF foram muito ruins, pois não priorizavam os interesses dos clubes na eleição.” Dessa maneira, as palavras de Arruda aprofundaram as divergências internas e abriram uma crise de confiança.
Portanto, mesmo que o clube tivesse adotado uma postura neutra em discussões anteriores, o Botafogo surpreendeu ao assinar oficialmente a chapa de Samir Xaud na noite do sábado, fato que incomodou outros dirigentes da LFU. Internamente, o clube justifica essa mudança como uma tentativa de ampliar o debate sobre a sucessão de Ednaldo Rodrigues na CBF.
Sendo assim, essa postura repentina foi interpretada como um alinhamento político inesperado, que mudou o equilíbrio interno da LFU de forma abrupta. Com isso, Samir Xaud se mantém como o único candidato à presidência da CBF na eleição marcada para 25 de maio.
Cabe ressaltar que o episódio expõe as disputas políticas e as alianças estratégicas que envolvem o futebol nacional. Além disso, mostra o quanto os interesses dos clubes e suas lideranças interferem diretamente no comando da CBF.
Desse jeito, o Botafogo assume um papel central na eleição, ao mesmo tempo em que provoca um racha na LFU, sinalizando que os próximos meses podem ser decisivos para o futuro da gestão do futebol brasileiro.
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