Savarino em ação pelo Botafogo (Foto: Vitor Silva/Botafogo)
O meio-campista venezuelano Savarino está de volta ao elenco do Botafogo após quase um mês afastado por lesão. Sua reaparição acontece justamente em uma das partidas mais importantes da temporada: o confronto contra a Universidad de Chile, válido pela última rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores.
O duelo será nesta terça-feira (27), às 21h30, no estádio Nilton Santos. O Alvinegro precisa vencer para garantir vaga nas oitavas de final sem depender de combinações de resultados entre Estudiantes e Carabobo.
Savarino sofreu uma lesão muscular na coxa direita durante a partida contra o Capital-DF, válida pela terceira fase da Copa do Brasil, no dia 30 de abril. Desde então, o técnico Artur Jorge teve de lidar com a lacuna no setor ofensivo do meio-campo.
A ausência do jogador gerou inclusive movimentações no mercado: o Botafogo buscou reforços para a posição, considerando que o único substituto disponível no elenco é o jovem Kauan Lindes.
Em 34 partidas sem Savarino, a equipe teve desempenho inferior: conquistou 16 vitórias, 8 empates e sofreu 10 derrotas, com um aproveitamento de 54,9%. A produção ofensiva também caiu, com a média de gols passando de 1,52 para 1,41 por jogo — totalizando 48 gols nesse recorte. Os dados evidenciam a importância do venezuelano no sistema tático do time.
Desde sua chegada ao clube no início de 2024, vindo do Real Salt Lake (EUA), Savarino disputou 71 partidas. Nesse período, o Botafogo obteve 38 vitórias, 15 empates e 18 derrotas, resultando em um aproveitamento de 60,56%.
Mais do que isso: ele participou diretamente de 32 dos 108 gols marcados pelo Alvinegro nesse intervalo — quase 30% de envolvimento nas finalizações que balançaram as redes adversárias.
Esses números são ainda mais expressivos ao se considerar que seu estilo de jogo agrega intensidade, visão e chegada à área. Por conseguinte, seu retorno representa não apenas uma opção técnica, mas um verdadeiro diferencial no planejamento da equipe, especialmente em partidas com caráter eliminatório como a da Libertadores.
Com a volta de Savarino e outros nomes importantes como Artur e possivelmente o zagueiro Barboza, o clube carioca se mobiliza para fazer do confronto com a equipe chilena um marco na temporada. A partida, inclusive, é considerada internamente como o “jogo do ano”, com expectativa de recorde de público em 2025 no estádio.
Assim sendo, o ambiente é de confiança cautelosa. A diretoria, comissão técnica e torcedores reconhecem a relevância da volta do meia para elevar o nível de desempenho coletivo. Conforme destacou um levantamento interno, a simples presença do atleta em campo já provoca melhorias no aproveitamento geral da equipe.
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