Dorival Jr. em sua primeira coletiva como técnico do Corinthians - Foto: Rodrigo Coca/Agência SCCP
Dorival Júnior não escondeu a frustração diante da eliminação precoce do Corinthians na fase de grupos da Copa Sul-Americana. Após a derrota por 1 a 0 para os reservas do Huracán, da Argentina, na terça-feira (27 de maio), o treinador assumiu um tom severo na entrevista coletiva.
“Sentimento de impotência, até porque logicamente, dentro de tudo aquilo que nós preparamos para essa partida, esperávamos uma atuação um pouquinho diferente daquilo que aconteceu”, afirmou, com semblante abatido.
A atuação, marcada por um gol sofrido no primeiro minuto do segundo tempo, revelou um padrão recorrente e preocupante. “Pela terceira vez, nós tomamos um gol no retorno do segundo tempo, e isso tem penalizado a nossa equipe consideravelmente”, alertou o técnico.
Ele ainda ressaltou a necessidade de responsabilidade e comprometimento com os torcedores: “Temos que crescer, temos essa obrigação e esse compromisso com o nosso torcedor”.
O técnico criticou especialmente o comportamento do time no início da segunda etapa. A defesa, desorganizada, permitiu a finalização de Franco Watson, que contou com uma falha do goleiro Hugo Souza, convocado recentemente para a seleção brasileira.
“Temos que assumir esse compromisso e uma responsabilidade ainda maior em relação àquilo que foi feito hoje”, declarou Dorival, evidenciando sua insatisfação com o desempenho coletivo desde o apito final até a análise pós-jogo.
A entrada de Rodrigo Garro, aos 11 minutos da etapa complementar, representou uma tentativa de revitalizar o setor criativo da equipe. O meia, que ficou afastado por dois meses, conseguiu dar novo ritmo, mesmo que de forma tímida.
“Aconteceram em algumas situações, não se completaram as jogadas, mas foi uma tentativa importante”, explicou Dorival, ao comentar também as substituições de Coronado, Matheuzinho e Talles Magno.
Contudo, apesar do esforço nas mudanças, o treinador lamentou a baixa qualidade técnica apresentada. “A qualidade da partida hoje foi muito aquém daquilo que nós deveríamos e gostaríamos que acontecesse”, analisou.
Ele destacou que a equipe foi escalada com o melhor possível à disposição e negou qualquer desinteresse pela competição.
Sem perspectivas na Sul-Americana, Dorival reforçou que a prioridade agora é “o melhor Campeonato Brasileiro possível” e uma campanha forte na Copa do Brasil. Ao ser questionado sobre a crise política no clube — que envolve o afastamento do presidente Augusto Melo e denúncias de corrupção —, ele preferiu se isentar:
“Nossa preocupação é para dentro do CT, fora dele não posso responder por nada. Sinto pelo presidente, mas estamos trabalhando para o Corinthians dentro do centro de treinamento”.
Além das declarações contundentes, a derrota também evidenciou questões táticas. Dorival escalou Félix Torres improvisado na lateral direita e armou o meio com Breno Bidon, José Martínez e André Carrillo, que não renderam o esperado. O posicionamento de Carrillo, por exemplo, destoou de seu melhor rendimento habitual, mais centralizado, conforme análises posteriores indicaram.
A formação pouco eficiente resultou em uma produção ofensiva pobre, com Memphis Depay e Ángel Romero praticamente nulos na partida. A falta de treinos táticos, causada pela maratona de jogos, também foi mencionada como limitante para a implementação de ideias do novo treinador, que assumiu há pouco tempo.
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