Bandeira do Grêmio (Foto: Reprodução/Grêmio)
Enquanto define seu futuro na Copa Sul-Americana, o Grêmio trabalha ativamente nos bastidores a fim de reforçar o elenco para o segundo semestre. O clube enfrenta o Sportivo Luqueño nesta quinta-feira (29), e, com uma vitória e um possível tropeço do Godoy Cruz, pode alcançar a liderança do Grupo D. Contudo, as movimentações extracampo têm chamado atenção, principalmente em relação à busca por reforços defensivos.
A diretoria, liderada por Alberto Guerra, já traçou o perfil do zagueiro pretendido. O foco está em um atleta brasileiro, que atue preferencialmente pelo lado direito da defesa e que tenha experiência suficiente para assumir a titularidade de imediato. A intenção é contratar um jogador capaz de se adaptar rapidamente ao elenco e contribuir sem necessidade de um período prolongado de integração.
Anteriormente, o nome de Johan Romaña, que se despediu recentemente do San Lorenzo, esteve fortemente vinculado ao clube. O Grêmio chegou a oferecer 4 milhões de dólares no início do ano, mas a negociação não avançou. “Romaña ficou no radar durante um bom tempo, mas decidimos seguir por outro caminho”, revelou uma fonte ligada à diretoria. Assim sendo, o nome do zagueiro paraguaio foi retirado da pauta gremista.
Conforme apurado, o Grêmio também descartou a contratação de dois jogadores do Santos. Trata-se do zagueiro João Basso e do meio-campista Diego Pituca, ambos analisados em etapas preliminares. Apesar do monitoramento, a comissão técnica entendeu que eles não se encaixam no perfil buscado para a reformulação da equipe nesta janela de transferências do meio do ano.
Aliás, a disputa no mercado não se limita às sondagens. Abner e Kaio Pantaleão, por exemplo, são alvos não apenas do Grêmio, mas também do Botafogo, que tem adotado postura agressiva sob a gestão de John Textor. Essa concorrência eleva o grau de dificuldade nas negociações e exige decisões rápidas e estratégicas.
Por fim, o cenário político do clube também movimenta os bastidores. Maicon, ex-jogador do Tricolor, foi confirmado na chapa de Caleffi para a presidência. A presença do ex-capitão simboliza uma tentativa de aproximar ainda mais a gestão das arquibancadas, num momento em que o Grêmio tenta equilibrar planejamento, desempenho esportivo e reconstrução do elenco.
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