Rogério Ceni treino Bahia (Fotos: Letícia Martins / EC Bahia)
Após a eliminação do Bahia na fase de grupos da Libertadores, Rogério Ceni utilizou a entrevista coletiva para fazer um diagnóstico direto sobre o desempenho da equipe diante do Internacional. O treinador destacou que, apesar do bom início na partida, o time falhou na sustentação emocional logo após abrir o placar. “Hoje fizemos a parte mais difícil. […] Mas tomamos o gol 39 segundos depois. Aí falta maturidade”, afirmou o comandante tricolor, ao criticar a resposta imediata negativa do elenco após o gol de Jean Lucas.
Conforme Ceni, o Bahia conseguiu competir de forma equilibrada com o Inter durante a maior parte do confronto. Contudo, segundo ele, o desequilíbrio emocional após sofrer o empate foi determinante. “Não foi nem uma jogada criada, foi um chutão. E a gente não conseguiu sustentar”, lamentou. Essa instabilidade, segundo o técnico, reflete a carência de vivência em grandes torneios continentais, algo que só poderá ser superado com mais participações futuras.
Aliás, a avaliação do técnico também incluiu um panorama mais amplo da campanha do Bahia na competição. Ele mencionou que o time teve bons momentos, como as vitórias sobre o Nacional e o Atlético Nacional, mas que falhou principalmente em jogos cruciais dentro de casa. “Infelizmente não conseguimos ter a experiência e a maturidade necessárias”, reforçou, ao falar sobre as oportunidades desperdiçadas em Salvador.
Embora a eliminação seja um golpe duro, Ceni apontou a Sul-Americana como um desafio igualmente exigente. Ele destacou o equilíbrio do torneio e a presença de clubes tradicionais como Fluminense, Grêmio e Atlético-MG. “Não existe favoritismo. É tudo muito difícil”, analisou. O treinador sugeriu que a competição pode funcionar como uma pré-temporada física e tática para o restante do ano.
Por fim, o técnico ressaltou a necessidade de planejamento e paciência para evolução. Ele afirmou que o Bahia está em processo de amadurecimento, mas que os desafios logísticos e físicos também pesam, sobretudo diante da sequência intensa de jogos. “A única maneira de ganhar experiência e não cometer erros como hoje é viver mais dias como hoje”, concluiu, reforçando a importância do aprendizado para futuras campanhas internacionais.Rogério Ceni é sincero sobre ‘culpado’ da eliminação do Bahia na Libertadores
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