Enquanto aguarda uma definição judicial sobre seu caso, Daniel Alves voltou a chamar atenção nesta sexta-feira (30 de maio) com uma publicação misteriosa em suas redes sociais. O ex-jogador compartilhou uma arte simbólica e escreveu uma mensagem repleta de passagens bíblicas, em meio à reabertura do processo que o envolve na Espanha.
Na imagem publicada, ele aparece de costas, dentro de um campo de futebol, segurando uma Bíblia em uma das mãos e chuteiras na outra. Um pombo branco pousado em sua cabeça completa a cena. Na legenda, Daniel escreveu: “assim como o pescador continuou a ser pescador, o jogador continuará sendo jogador.” A reflexão incluiu citações de 1 Timóteo 2:5 e João 14:6, destacando Jesus Cristo como o único mediador entre Deus e os homens.
Anteriormente absolvido em março, Daniel Alves viu seu caso ganhar novo desdobramento no início deste mês. O Ministério Público de Barcelona recorreu da decisão que o inocentou da acusação de estupro, levando o processo ao Tribunal Supremo da Espanha. Conforme as alegações, a Promotoria acredita que houve uma “avaliação irrefletida e irracional” dos fatos, além de apontar uma suposta desconsideração das provas e uma interpretação subjetiva do depoimento da vítima.
Aliás, a defesa da mulher já havia recorrido da anulação da condenação em abril, movimento que igualmente contribuiu para a reabertura do caso. A partir de agora, caberá ao tribunal nacional decidir se a absolvição será mantida ou revertida.
A acusação contra Daniel Alves se refere a um suposto estupro ocorrido em 30 de dezembro de 2022, dentro de uma boate em Barcelona. A vítima afirmou ter sofrido penetração vaginal não consentida no banheiro da área VIP. Exames periciais confirmaram a presença de sêmen e funcionários relataram que a mulher deixou o local bastante abalada emocionalmente.
O ex-jogador ficou preso por mais de um ano, de janeiro de 2023 até março de 2024, quando obteve liberdade provisória mediante o pagamento de 1 milhão de euros em fiança. A condenação inicial, imposta em fevereiro de 2024, foi de quatro anos e meio de prisão, mas acabou anulada no mês seguinte pelo Tribunal Superior de Justiça da Catalunha.
Segundo a decisão da instância regional, o depoimento da denunciante apresentava “contradições e imprecisões” que inviabilizariam uma condenação. Além disso, os magistrados destacaram a ausência de provas técnicas complementares, como gravações ou impressões digitais, o que teria fragilizado a robustez da sentença original. Apesar disso, os juízes ressaltaram que o novo veredito não confirmava automaticamente a versão de Daniel Alves, que alterou seu relato por três vezes ao longo do processo.
Enquanto o caso segue agora em nova análise pelo Tribunal Supremo, não há uma data prevista para um novo julgamento. Daniel Alves permanece em liberdade provisória, sem qualquer vínculo com o futebol profissional desde que deixou os gramados.
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