Rodrigo Garro com a camisa do Corinthians em 2024 (Foto: Reprodução/Instagram)
A crise institucional no Corinthians ganhou novos contornos no último fim de semana. Após o empate sem gols diante do Vitória, no domingo (1º), pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro, o meio-campista Rodrigo Garro foi direto ao apontar que a turbulência nos bastidores vem interferindo no rendimento da equipe.
“A guerra política do Corinthians, infelizmente, atrapalha. Atrapalha nosso trabalho. Mas, dentro do CT temos um clima muito bom. O grupo está bem, está fechado”, afirmou o argentino.
Garro destacou que o ambiente entre os jogadores permanece positivo, embora os constantes episódios políticos no Parque São Jorge tragam incômodos. Segundo ele, a incerteza sobre os desdobramentos administrativos afeta o cotidiano da equipe.
“Não é bom a gente escutar e não saber o que está acontecendo. Também não quero saber o que acontece, de minha parte. Estou aqui para jogar futebol, para que o Corinthians seja melhor que ontem”, completou.
O comentário do camisa 8 ocorre em meio à disputa de poder entre Augusto Melo e Osmar Stabile. A menos de 48 horas da partida, Melo tentou reassumir a presidência do clube após ter sido afastado, munido de um ofício assinado pela conselheira Maria Angela de Souza Ocampos, que contestava a permanência de Romeu Tuma Júnior no Conselho Deliberativo.
No entanto, a iniciativa foi rejeitada por Stabile, interino reconhecido oficialmente, que inclusive acionou a Polícia Militar para conter os ânimos no local.
O episódio terminou com Augusto deixando a sede alegando ser o legítimo presidente, enquanto Stabile publicou uma nota de repúdio e manteve-se à frente da diretoria executiva. A crise caminha para um desfecho no sábado (9 de agosto), quando os sócios votarão, em Assembleia Geral, se ratificam a decisão do Conselho Deliberativo ou se reconduzem Melo ao cargo máximo da instituição.
Rodrigo Garro, que voltou a atuar recentemente após dois meses afastado por lesão no joelho direito, entrou na segunda etapa do confronto com o Vitória. Embora a equipe tenha demonstrado postura ofensiva, o empate manteve o Corinthians distante da parte superior da tabela. O atleta também comentou a pressão das arquibancadas.
“Com certeza escutar a torcida xingando ou falando do incômodo que eles têm pelo que aconteceu no jogo incomoda, eu não gosto dessa situação. Mas a gente tem que resolver isso. Hoje tínhamos que ganhar”, desabafou.
O elenco agora concentra-se na preparação para o duelo contra o Grêmio, marcado para a quarta-feira (12), às 20h, em Porto Alegre. A partida antecede a pausa no calendário nacional por conta do Mundial de Clubes.
Apesar das recentes eliminações e dos maus resultados, Garro mantém discurso otimista. “Se a gente colocar a cabeça em ganhar, dá para ganhar o Brasileirão e a Copa do Brasil. Mas a gente precisa reagir e pensar grande”, declarou.
Enquanto isso, o clube tenta preservar o departamento de futebol das disputas internas. De acordo com o diretor executivo Fabinho Soldado, há um esforço para blindar o elenco, embora os episódios recentes indiquem que o impacto da crise vai além das paredes administrativas.
Conforme o próprio Garro revelou, “não tem como ficar completamente alheio” aos problemas políticos do Corinthians.
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