Denílson em participação no programa Jogo Aberto (Foto: Reprodução/Band)
O ex-jogador Denílson revelou, em entrevista recente, que ficou surpreso negativamente com o ambiente nos bastidores da mídia esportiva. Segundo ele, o meio televisivo carrega uma carga de vaidade superior àquela encontrada nos vestiários.
“Na televisão tem muito mais vaidade e é muito mais aflorado do que no futebol. Na televisão, você consegue enxergar a trairagem, a vaidade. A pessoa não esconde isso, ela deixa aflorar isso nela”, declarou o campeão mundial de 2002.
Embora tenha construído uma imagem leve e bem-humorada desde sua estreia como comentarista, o ex-atleta não escondeu a frustração com a convivência nos bastidores. “Isso me deixou bastante assustado na televisão, nesse meio da comunicação”, desabafou.
ssa percepção contrasta com o carisma que o acompanhou nos tempos de seleção brasileira e também no São Paulo, clube onde se destacou antes de ser negociado com o futebol europeu.
Durante a conversa, Denílson também relembrou momentos marcantes da juventude. Ele tinha apenas 19 anos quando foi vendido ao Real Betis, da Espanha, tornando-se à época o jogador mais caro do mundo. Apesar da repercussão da negociação, o foco do ex-atleta estava em garantir estabilidade à família.
“A única pergunta que fiz para o meu empresário foi: ‘O que me correspondia daria para comprar uma casa para meu pai e minha mãe?’”, relembrou. O agente respondeu que seria possível comprar 20 casas, o que emocionou o jovem jogador na ocasião.
O ex-meia confidenciou também que, ao longo da carreira, a fama acabou o afastando de seus princípios. Um alerta do pai, segundo ele, foi determinante para que retomasse o rumo.
“Empolguei. Quando ouço do meu pai: ‘Cadê meu filho?’, aquilo foi muito pesado. Porque o meu pai estava vendo um comportamento do filho que não condizia com os valores que ele tinha passado ao longo daqueles anos. Esse não é meu filho, eu quero meu filho de volta. Isso teve um peso muito grande, porque sou de periferia, cresci no meio do nada”, afirmou de forma emocionada.
Embora tenha reconhecido que o ambiente do futebol também possui conflitos e vaidades, Denílson destacou que, nos clubes, esses elementos são mais discretos.
“No futebol existe vaidade, trairagem, mas muitas vezes você não consegue perceber isso, não consegue notar. Na televisão é muito escancarado”, concluiu, fazendo uma clara distinção entre os bastidores dos dois mundos que viveu intensamente.
Apesar do reconhecimento conquistado em suas duas carreiras, o comentarista admitiu certo desencanto com o universo da televisão esportiva. O relato sincero reforça o contraste entre a imagem pública de leveza e o cenário interno mais conflituoso e competitivo do meio da comunicação esportiva.
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