Dorival Jr. em sua primeira coletiva como técnico do Corinthians - Foto: Rodrigo Coca/Agência SCCP
A ausência de Yuri Alberto, lesionado na partida contra o Atlético-MG, tem exigido soluções urgentes por parte de Dorival Júnior. O atacante, que sofreu uma fratura em uma vértebra, só deve retornar após a pausa para a Copa do Mundo de Clubes. Enquanto isso, o Corinthians tenta se reorganizar ofensivamente, já que o camisa 9 vinha sendo peça fundamental no setor, com 13 gols e uma assistência na temporada.
A queda de rendimento ficou evidente nas últimas partidas. Afinal, o Corinthians chegou ao terceiro jogo consecutivo sem marcar, com destaque para o empate sem gols diante do Vitória. Nesse confronto, a dificuldade para transformar a posse de bola em oportunidades reais escancarou a dependência da equipe em relação ao seu principal artilheiro.
Com o elenco oferecendo poucas alternativas naturais para a função de centroavante, Dorival tem testado improvisações. Ángel Romero e Memphis Depay, apesar de não serem atacantes centrais de origem, já desempenharam essa função em outras ocasiões. “O Corinthians foi montado para jogar por dentro”, comentou o treinador, ao justificar a necessidade de buscar alternativas também pelos lados do campo.
Diante do Vitória, Héctor Hernández foi o escolhido para iniciar como referência ofensiva. Embora tenha deixado o campo no intervalo, o técnico elogiou sua participação tática. “Queríamos que ele se aproximasse do Memphis, abrisse pelo lado direito e ajudasse no combate, já que o lado esquerdo do Vitória é muito forte”, afirmou. No segundo tempo, Garro entrou e passou a se conectar com Memphis, enquanto Talles Magno ficava responsável pelas infiltrações.
A possível adoção do esquema em losango no meio-campo é outra alternativa considerada. Dorival já utilizou essa formação com sucesso no fim do Brasileirão de 2024 e no título paulista deste ano. Contudo, para que isso aconteça, a recuperação de Garro será determinante. “Ele ainda não está na melhor condição, mas é um jogador que pode completar essa função”, explicou o treinador.
Com uma semana livre para treinos, Dorival aposta no tempo disponível como fator decisivo para reencontrar o equilíbrio entre criação e finalização. Conforme destacou, várias jogadas têm sido construídas com qualidade, mas falta o detalhe final: a conclusão. “Estamos no caminho e não vamos demorar a encontrar”, concluiu, reforçando sua confiança na capacidade de ajuste da equipe.
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