Escudo do Corinthians na Néo Química Arena (Foto Reprodução/Instagram)
Em meio ao turbulento cenário político vivido pelo Corinthians, a Nike optou por quebrar o silêncio e se posicionar publicamente sobre seu vínculo com o clube. A fornecedora de material esportivo, que já mantém relação com a equipe desde 2003, reafirmou o desejo de seguir no uniforme alvinegro, mesmo diante da instabilidade nos bastidores e da pressão exercida por uma proposta milionária da Adidas.
Doug Bowles, vice-presidente e gerente geral da Nike para a América Latina, afirmou que a empresa se sente encorajada pela abertura ao diálogo com a nova gestão. “Temos orgulho da parceria que já dura mais de 20 anos — uma relação construída a partir de valores compartilhados e uma conexão profunda com a apaixonada torcida do clube”, declarou o executivo.
Segundo ele, a marca está preparada para retomar as conversas a fim de estender o contrato além de 2029 e garantir que a continuidade seja benéfica para ambos os lados.
O Corinthians enfrenta uma crise institucional após a tentativa de recondução de Augusto Melo à presidência. A manobra, baseada em uma decisão da primeira secretária do Conselho Deliberativo, Maria Angela de Sousa Ocampos, desestabilizou ainda mais o cenário administrativo do clube. Osmar Stábile, vice de Melo, ocupa atualmente a presidência interina.
Paralelamente, uma proposta da Adidas passou a circular nos bastidores, oferecendo entre R$ 80 e R$ 85 milhões anuais por um contrato de dez temporadas. Dessa forma, o acordo poderia render até R$ 1 bilhão ao Corinthians, valor que atrai a atenção de parte da diretoria.
Contudo, a existência de uma cláusula de renovação automática com a Nike até o fim de 2029 tornou a negociação com a concorrente mais complexa e delicada.
Além do aspecto financeiro, a Nike destacou o legado construído com o clube ao longo de mais de duas décadas. Foram citadas ações como a campanha “Corinthiano Roxo”, os projetos “República Popular do Corinthians” e “Todo Poderoso Terrão”, além de homenagens marcantes como a dedicada a Ayrton Senna e a camisa blackout em combate ao racismo.
Recentemente, a marca também celebrou os 25 anos do título mundial de 2000, conquistado no torneio da Fifa.
“Não apenas reverenciamos momentos e personagens marcantes da história do clube, como também impulsionamos conversas culturais e fortalecemos a conexão com os torcedores”, destacou a nota oficial da Nike, que atua no Brasil por meio da distribuidora FISIA.
Enquanto busca renovar com o Corinthians, a fornecedora norte-americana já confirmou acordos com outras grandes equipes. O Atlético-MG será parceiro da marca a partir de 2026, encerrando a supremacia da Adidas em Minas Gerais.
A Nike também fechou com o Vasco, em um contrato válido por sete anos, e negocia com o Grêmio. Caso a empresa seja preterida pelo clube paulista, sua presença no mercado de São Paulo poderá ser encerrada, redirecionando esforços para outros centros do futebol nacional.
Portanto, mesmo sob pressão da concorrência e diante da instabilidade interna do Corinthians, a Nike reforça seu comprometimento em manter uma das parcerias mais longevas do futebol brasileiro, com o intuito de preservar e ampliar o legado construído ao longo de mais de duas décadas.
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