Augusto Melo - Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians
A crise política no Corinthians atingiu um novo patamar após a tentativa de Augusto Melo de reassumir a presidência do clube no sábado (31). A movimentação ocorreu no Parque São Jorge e contou com o apoio de Maria Angela de Sousa Ocampos, que se autodeclarou presidente do Conselho Deliberativo. A ação, no entanto, não foi reconhecida por integrantes da gestão interina e provocou forte reação dos atuais dirigentes.
Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo em exercício, e aliados de Osmar Stabile — atual responsável pela administração do clube — afirmaram que a investida de Augusto não possui amparo no estatuto do Corinthians. Em carta aberta, a Comissão de Justiça do Conselho Deliberativo e o Cori reforçaram essa posição, negando a legalidade dos atos praticados por Augusto e Maria Angela. “A Comissão de Ética é subordinada ao Conselho Deliberativo”, afirmaram, pontuando que Tuma Júnior jamais foi formalmente notificado de um afastamento.
A iniciativa de Augusto também provocou rupturas com nomes que anteriormente o apoiavam. Vinicius Cascone, ex-diretor jurídico do clube, e Ricardo Cury, advogado que atuou em sua defesa no caso Vaidebet, se distanciaram do dirigente. Cury, inclusive, anunciou oficialmente que deixou a defesa do presidente afastado, justificando que decisões foram tomadas sem seu conhecimento ou aprovação. A defesa de Augusto agora está a cargo do renomado advogado José Eduardo Cardozo.
Enquanto isso, Osmar Stabile segue à frente do clube e nomeou novos integrantes para a diretoria interina. Entre os escolhidos estão Emerson Piovesan, na diretoria financeira, e Carlos Roberto Auricchio, responsável pelas categorias de base. A reorganização administrativa ocorre em meio às discussões internas sobre uma possível expulsão de Augusto e outros envolvidos dos quadros associativos do clube, conforme relatado por integrantes da atual gestão.
A situação ganhou contornos ainda mais graves após o registro de boletins de ocorrência. De um lado, Leonardo Pantaleão — assessor jurídico de Stabile — denunciou Augusto por constrangimento ilegal, cárcere privado, ameaça, injúria e tumulto. Do outro, o próprio Augusto afirmou ter sido ameaçado de morte por Douglas Deungaro, conhecido como “Metaleiro”, integrante da torcida organizada Gaviões da Fiel. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, por meio da Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (DRADE), no bairro da Barra Funda.
Por fim, o futuro da presidência do Corinthians será definido em Assembleia Geral marcada para segunda-feira (9 de agosto), no Parque São Jorge. Nessa ocasião, os associados decidirão se Augusto Melo deve ou não retornar ao cargo. Caso a decisão do Conselho Deliberativo seja ratificada, uma nova eleição indireta será convocada para eleger o próximo presidente do clube.
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