Bandeira do Fluminense (Foto: Reprodução/Fluminense)
No último domingo (01), Rafael Moura, conhecido como He-Man no mundo do futebol, encarou uma das provas mais exigentes do esporte mundial: o Ironman Brasil. Realizada em Florianópolis, a competição reúne triatletas de diferentes partes do mundo, e desafia os participantes a concluírem 226,2 km distribuídos entre 3,8 km de natação, 180 km de ciclismo e 42,2 km de corrida.
Ao completar a prova em 11 horas e 38 minutos, o ex-atacante deixou de ser apenas um ídolo dos gramados para se tornar, de fato, um “Homem de Ferro” da vida real.
“Foi o maior desafio da minha vida”, afirmou ele, emocionado, ao cruzar a linha de chegada. “Eu mandei colocar no meu macaquinho de triatlo que o He-Man virou Ironman”, completou.
A mudança de rotina após pendurar as chuteiras em 2021, quando jogava pelo Botafogo, foi marcada por um período delicado. Rafael Moura revelou que enfrentou uma depressão severa logo após a aposentadoria, acentuada pela perda de sua mãe.
No entanto, encontrou no triatlo não apenas um novo objetivo, mas também um caminho de cura e ressignificação.
“Já fui campeão no futebol, já marquei gol de título e tudo mais, mas o Ironman é um desafio só para quem presencia, só para quem treina”, disse. Segundo ele, a ausência de rotina e a sensação de inutilidade após o fim da carreira esportiva o motivaram a buscar algo que exigisse entrega e disciplina, ainda que sob outra perspectiva.
A decisão de iniciar no triatlo foi influenciada diretamente por sua esposa, Polyana. Apaixonada pela modalidade, ela serviu de inspiração para que Rafael se dedicasse ao esporte. “Ela sempre me acompanhou na minha carreira, hoje sou eu que a acompanho no esporte”, declarou.
Desde novembro de 2023, ele passou a se preparar com afinco, participando de seis edições do Ironman 70.3, que corresponde à metade da distância da prova principal.
A prova disputada em Florianópolis é a única versão do Ironman integral no Brasil. Dividida entre natação, ciclismo e maratona, ela totaliza 226,2 km. Já o Ironman 70.3, ou Meio Ironman, tem 113 km de extensão, com 1,9 km de nado, 90 km de pedal e 21,1 km de corrida.
Essa versão reduzida tem ganhado cada vez mais popularidade e é disputada em cidades como Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, Florianópolis e Aracaju.
Agora imerso nesse ambiente desafiador e acolhedor, Rafael Moura acredita que a modalidade tende a atrair outros ex-jogadores. O ex-meia Diego Ribas, por exemplo, já tem presença confirmada no Ironman 70.3 do Rio de Janeiro, em agosto.
“Antes, a rotina era treino, hotel, estádio, jogo. Hoje, estou conhecendo histórias, tendo contato com o público. Está sendo incrível”, destacou.
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